A NHTSA, agência de segurança rodoviária dos Estados Unidos, solicitou o recall de 67 milhões de airbags defeituosos. O órgão acredita que uma falha de segurança nos insufladores pode ferir e até matar motoristas, mas a fornecedora ARC Automotive Inc. rejeitou a solicitação.

O que aconteceu

No pedido, a agência solicitou o recall a partir de uma carta, afirmando que o acionamento indevido cria um risco de morte e ferimentos.

Insufladores de airbag que projetam fragmentos de metal nos ocupantes do veículo, em vez de inflar adequadamente o airbag acoplado, criam risco irracional de morte e ferimentos.

NTHSA, em carta à fornecedora

A ARC recusou a solicitação, justificando que se baseia em sete incidentes nos Estados Unidos, e que seguirá trabalhando com a agência e com as montadoras para avaliar os casos.

Além de espalhar estilhaços da própria peça, o acionamento do airbag pode causar ferimentos com o impacto (Imagem: Shutterstock)

Airbags

Airbags da Takata

O caso lembra o recall da Takata: foram mais de 100 milhões de airbags danificados, que causaram mais de 30 mortes e 320 feridos no mundo todo.

Esse foi o maior caso desse tipo no Brasil. De acordo com levantamento da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), a Toyota foi a marca mais afetada, com 1,76 milhão de veículos, seguida da Honda, com 1,44 milhão. No País, duas pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas em explosões de airbags.

GM já devolveu um milhão de veículos para serem avaliados (Imagem: Shutterstock)

Por que a explosão?

O defeito, tanto na época da Takata quanto agora, é no insuflador. Isso faz com que a explosão do airbag seja forte demais, quebrando a própria peça e arremessando estilhaços de metal contra as pessoas dentro do veículo.

Com informações de Uol