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Em depoimento à PF, ex-presidente também afirmou que suposto esquema de adulteração dos cartões de vacinação teria sido arquitetado sem o seu conhecimento
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 16, sobre possíveis adulterações nos comprovantes de vacinação do ex-mandatário, de sua filha, e do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, bem como de sua esposa, Gabriela Ribeiro Cid. Em sua manifestação às autoridades no documento em que a equipe de reportagem da Jovem Pan teve acesso, o mandatário afirmou que não pediu para que Cid inserisse informações referente a sua suposta vacinação nos dados do ConecteSUS – sistema do Ministério da Saúde. Num depoimento de mais de três horas, Bolsonaro ressaltou que, caso Mauro Cid tenha arquitetado um esquema de adulteração de informações sobre comprovantes de vacinação, o fato teria ocorrido à revelia, ou seja, sem seu conhecimento. No entanto, o ex-presidente também pontuou que não acredita na possibilidade de que Mauro Cid tenha planejado inserir dados falsos em seu nome e no de sua filha.
Bolsonaro também ressaltou que a administração de sua conta no ConecteSUS era realizada pelo então ajudante de ordens, Mauro Cid. Nas redes sociais, o ex-secretário de Comunicação da Presidência (Secom) e advogado do presidente – tendo o acompanhado durante a oitiva junto com os advogados Daniel Tessler e Paulo Cunha Bueno -, Fabio Wajngarten, ressaltou que o ex-chefe do Executivo federal respondeu a todas as perguntas e que reforçou jamais ter se vacinado contra a Covid-19. “O depoimento do presidente Bolsonaro transcorreu de forma cortês e republicana. O presidente reiterou que jamais se vacinou, que desconhecia toda e qualquer iniciativa para eventual falsificação, inserção, adulteração no seu cartão de vacinação bem como de sua filha”, disse.
*Mais informações em instantes
Fonte: Jovem Pan News
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