Um novo formato no serviço de entrega de pacotes foi apresentado pela Amazon, com o intuito de reduzir a distância percorrida pelas encomendas nos EUA — agilizando na entrega e se tornando mais lucrativo.
Essas mudanças estão acontecendo há alguns meses e já representam uma das maiores reformulações no sistema de entrega da Amazon em todo o mundo. Durante a pandemia, para arcar com a demanda, a empresa adicionou novos armazéns, caminhões e mais funcionários para acompanhar as grandes remessas.
Mas não foram expansões simples. A empresa de Jeff Bezos praticamente dobrou seus espaços de armazenamento nos Estados Unidos em dois anos, e hoje atua com mais de mil instalações somente no país, segundo o consultor de logística MWPVL International
Com a redução na alta demanda desse período, a empresa está viabilizando cortes de possíveis excessos. O desaceleramento do crescimento já está sendo refletido em diversas unidades de investimento, inclusive na América do Norte, onde ocorrem as vendas de comércio eletrônico.
Quanto às entregas, a Amazon costumava operar suas remessas domésticas no formato nacional, ou seja, transportando produtos desejados pelos clientes de sua base para todo o país — independente do custo de transporte. Em 2022, a empresa criou oito pontos em diversas regiões, projetados para suprir a demanda de cada região, evitando a necessidade de locomoção por longos trajetos.
“Isso não é algo que poderíamos ter feito facilmente em 2019, porque tínhamos uma rede muito mais esparsa”, disse Udit Madan, vice-presidente de transporte da Amazon. “A duplicação da área ocupada realmente nos permitiu ter muito mais instalações mais próximas dos clientes.”
Essa mudança poderá afetar a disponibilidade de determinados itens em algumas regiões. Mas, por outro lado, a Amazon aponta que cerca de 76% dos produtos encomendados já estão em instalações próximas à região do consumidor, em comparação com 62% no ano anterior.
Com informações de The Wall Street Journal
Fonte: Olhar Digital
Comentários