A maioria das montadoras que querem se manter atualizadas no mercado automobilístico têm apostado nos seus próprios veículos elétricos. A Ferrari não parece ser uma delas e permanecerá ignorando o novo setor pelo menos até 2026.

Como uma das justificativas para isso, o CEO da empresa, Benedetto Vigna, menciona a “herança” da marca.

Ferrari vs. veículos elétricos

A Ferrari SF90 Stradale foi o primeiro híbrido da marca, apresentado em 2019 (Foto: Ferrari/Reprodução)

Resistência da Ferrari

Apesar dos pedidos por veículos sustentáveis, a Ferrari não deu o braço a torcer. Vigna ainda afirmou, em entrevista à BBC, que seria “arrogante” ditar o que os clientes podem comprar e que ele manterá a tradição.

Atualmente, a Ferrari já possui quatro modelos híbridos, mas nenhum elétrico (e segue sem planos para tal, pelo menos até 2025). No entanto, a expectativa é que os elétricos puros sejam 40% da frota até o final desta década.

No ano passado, a empresa já havia se comprometido em neutralizar as emissões de carbono da cadeia de produção até 2030, e a jornada de eletrificação é parte importante disso.

Carros elétricos atuais já desmentiram a teoria de que seriam menos rápidos do que os a combustão (Foto: Ferrari/Reprodução)

Contexto

O posicionamento da montadora vem em meio à proibição da venda de novos veículos ICE nos principais mercados automotivos da Europa. Porém, a União Europeia concordou em reestabelecer o passe livre para os combustíveis eletrônicos sintéticos, o que permitirá à Ferrari continuar construindo os motores a combustão.

Com informações de Electrek