A maioria das montadoras que querem se manter atualizadas no mercado automobilístico têm apostado nos seus próprios veículos elétricos. A Ferrari não parece ser uma delas e permanecerá ignorando o novo setor pelo menos até 2026.
Como uma das justificativas para isso, o CEO da empresa, Benedetto Vigna, menciona a “herança” da marca.
Ferrari vs. veículos elétricos
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Resistência da Ferrari
Apesar dos pedidos por veículos sustentáveis, a Ferrari não deu o braço a torcer. Vigna ainda afirmou, em entrevista à BBC, que seria “arrogante” ditar o que os clientes podem comprar e que ele manterá a tradição.
Atualmente, a Ferrari já possui quatro modelos híbridos, mas nenhum elétrico (e segue sem planos para tal, pelo menos até 2025). No entanto, a expectativa é que os elétricos puros sejam 40% da frota até o final desta década.
No ano passado, a empresa já havia se comprometido em neutralizar as emissões de carbono da cadeia de produção até 2030, e a jornada de eletrificação é parte importante disso.
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Contexto
O posicionamento da montadora vem em meio à proibição da venda de novos veículos ICE nos principais mercados automotivos da Europa. Porém, a União Europeia concordou em reestabelecer o passe livre para os combustíveis eletrônicos sintéticos, o que permitirá à Ferrari continuar construindo os motores a combustão.
Com informações de Electrek
Fonte: Olhar Digital
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