Ao contrário de como ficou conhecida, a BYD vai além dos veículos elétricos. A empresa, a principal concorrente da Tesla nesse setor, escolheu investir no Brasil ainda em 2015. Pode ser que seja agora, em 2023, que a companhia finalmente terá as condições para crescer e expandir o mercado brasileiro.

Mais do que veículos elétricos

Assim como a Tesla, a BYD produz e ficou conhecida pelos seus veículos elétricos. Porém, ela é uma empresa de transição energética, que desenvolve e vende chassis para ônibus elétricos, caminhões elétricos e empilhadeiras, baterias (inclusive, fornece para a Tesla), inversores e painéis solares.

Além disso, a companhia investe em pesquisa e desenvolvimento, inclusive em solo brasileiro.

Novo governo

A BYD doou recursos para um laboratório de pesquisa em eficiência energética na Unicamp (Imagem: BYD/Divulgação)

Ônibus

Foi por causa dos ônibus elétricos que a BYD veio para o Brasil em 2015.

Com uma fábrica em Campinas, a empresa passou a abastecer a frota que circula em Curitiba e outras cidades brasileiras, além de produzir baterias de fosfato de ferro-lítio em Manaus.

Além disso, a companhia também tem projetos de monotrilho no País: um na linha 17-Ouro, em São Paulo, e outro para o VLT do Subúrbio, em Salvador.

Energia solar

Energia solar e eólica; energia limpa
O ministro de Minas e Energia do governo Lula, Alexandre Silveira, defende o maior acesso à energia solar para as classes de renda mais baixa (Imagem: hrui/Shutterstock)

Carros elétricos

Desafios

Entre os desafios que a BYD deve continuar enfrentando no Brasil, estão a mineração necessária para a eletrificação dos modelos, a infraestrutura de captação de energia solar ou eólica e a ampliação das pesquisas de reciclagem (os painéis da empresa duram apenas 25 anos).

Com informações de Uol