A Netflix revelou que sua opção com anúncios, lançada recentemente, alcança quase 5 milhões de usuários ativos por mês, conforme anunciado pelos executivos na quarta-feira durante uma apresentação enfatizando a amplitude de sua programação para potenciais anunciantes.
A pioneira em streaming de vídeo lançou, em novembro passado, uma opção mais barata com anunciais em 12 mercados, incluindo os Estados Unidos e o Brasil, como uma alternativa aos planos tradicionais sem anúncios. Essa medida foi projetada para atrair mais clientes e adicionar uma nova fonte de receita em meio à intensificação da concorrência por espectadores online.
Na quarta-feira, a Netflix realizou sua primeira apresentação para anunciantes no ritual anual conhecido como “upfronts”, onde as redes buscam firmar compromissos publicitários para suas próximas séries.
Os executivos da Netflix destacaram a ampla gama de programação da empresa, desde o sucesso de ficção científica Stranger Things até o drama coreano Round 6 e a sequência do filme de ação com Chris Hemsworth, Resgate 2.
Nenhuma outra empresa de entretenimento aspira a criar grandes filmes e séries em tantos gêneros e países, para um público tão amplo e diversificado.
Bela Bajaria, diretora de conteúdo da Netflix, durante a apresentação
Jeremi Gorman, presidente mundial de publicidade da Netflix, afirmou que o número de usuários ativos mensais globais atingiu 5 milhões. Os usuários ativos mensais contabilizam todos os perfis adultos usados em uma conta com anúncios, sendo que os perfis infantis não veiculam comerciais.
A Netflix relatou 232,5 milhões de assinantes pagantes em todo o mundo até o final de março.
Os executivos disseram que desejam trabalhar com anunciantes para criar novos tipos de publicidade que só seriam possíveis em um serviço digital. Por exemplo, um comercial de 30 minutos poderia se desenrolar ao longo de vários dias, com uma história se desdobrando a cada vez que um espectador assiste a um programa na Netflix, afirmou o co-CEO Ted Sarandos.
Você não pode fazer isso na TV linear porque as pessoas não vivem em um único canal.
Ted Sarandos
Com informações da Reuters.
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Fonte: Olhar Digital
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