Depois de 32 anos, a Roma está de volta à final da Liga Europa. O time italiano segurou a vantagem construída na primeira partida e empatou em 0 a 0 com o Bayer Leverkusen, na Alemanha. No melhor estilo José Mourinho, a equipe da capital italiana montou uma defesa segura, correu poucos riscos e confirmou a vaga na decisão.
A Roma aguarda o vencedor de Juventus e Sevilla para conhecer seu adversário na decisão, que acontece 31 de maio, na Puskas Arena, em Budapeste.
O Bayer sabia que para conquistar a vaga na final da Liga Europa precisaria mais do que apenas o domínio que teve diante da Roma na partida de ida. Em desvantagem, os alemães foram menos incisivos dentro de casa, mas novamente tiveram as melhores oportunidades dos primeiros 45 minutos.
Buscando surpreender o Leverkusen, a Roma construiu a primeira jogada ofensiva e assustou os donos da casa. Logo aos dois minutos, Lorenzo Pellegrini partiu em liberdade pelo meio, clareou o lance e chutou perto da trave de Hradecky. Apesar de terem a oportunidade inaugural do confronto, os comandados por José Mourinho não voltaram a criar com perigo e se resumiram a administrar a vantagem em postura defensiva.
Por outro lado, o Bayer não demorou muito tempo para tomar as rédeas do jogo e controlar as ações ofensivas. O principal lance dos donos da casa nasceu em jogada individual. Aos 14, Moussa Diaby passou por Mancini na velocidade e concluiu cruzado a bola que explodiu no travessão de Rui Patrício, que apenas acompanhou com os olhos.
A finalização perigosa foi a única chance real da equipe de Xabi Alonso no primeiro tempo. Apesar dos 73% de posse de bola, o Bayer encontrou dificuldades para achar espaços dentro da defesa romana e arriscou apenas de fora da área. Os alemães foram para o intervalo com 12 conclusões, sendo quatro delas no alvo para defesas seguras de Rui Patrício.
Na etapa final, a Roma voltou do vestiário disposta a dificultar uma possível blitz inicial dos donos da casa. O time italiano passou a valorizar a posse de bola e adiantou as linhas de marcação, impedindo o Bayer de cercar sua área.
Com muitas faltas dos dois lados, o segundo tempo iniciou travado e sem chegadas perigosas no ataque. O Bayer só conseguiu restabelecer seu domínio a partir da metade final do tempo. O primeiro lance de perigo dos alemães veio novamente de finalização da intermediária concluída por Demirbay e defendida por Rui Patrício, que desta vez teve Mancini evitando de carrinho que Azmun completasse o rebote.
O lance perigoso inspirou os alemães e criou um clima de pressão para cima da Roma. Embalado pela torcida, o Bayer apostou nas jogadas pelas pontas puxadas por Frimpong e Diaby. Em uma destas investidas, Hlozek bateu mascado, Azmun ficou com a sobra dentro da área e finalizou tirando tinta da trave romana.
Nos minutos finais, os comandados por Xabi Alonso foram para o tudo ou nada e esbarraram na barreira italiana. No melhor estilo Mourinho, a Roma estacionou um ônibus em frente a área e evitou qualquer susto. Sem brilho, mas com eficiência, a Roma confirmou a classificação para a final da Liga Europa.
Fonte: Ogol
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