A Terra se formou há cerca de 4,5 bilhões de anos e durante esse tempo ela foi constantemente bombardeada por asteroides (e continuará sendo). Ainda que a humanidade tenha tido sorte em nunca ter recebido a visita de uma rocha vinda do espaço de um tamanho aniquilador (apesar de alguns episódios traumáticos registrados como o de Cheliabinsk), isso pode acontecer em algum momento, mas pelo menos não em mil anos, de acordo com um novo estudo.
Um grupo de astrônomos em uma pesquisa disponível no arXiv analisou a órbita de objetos potencialmente perigosos que estão próximos à Terra, com base em mapas e catálogos feitos por organizações ao redor do planeta.
Os asteroides maiores, que apresentam mais riscos, felizmente são menos numerosos. Mesmo que os catálogos de objetos próximos à Terra não estejam completos, quase todos os objetos com mais de 1 quilômetro de diâmetro estão inclusos.
Asteroides com essa escala de tamanho, se entrarem em colisão com a Terra, podem destruir cidades inteira, mas, além disso, podem alterar a ecologia de todo planeta, como provavelmente aconteceu com os dinossauros.
Mapeando as trajetórias dos asteroides
As análises das órbitas revelaram que a humanidade não precisa se preocupar com esses grandes objetos no próximo século. Mas a dificuldade está em analisar o que acontecerá depois disso.
Isso porque pequenas mudanças na órbita de um asteroide que possam acontecer agora, seja por influência do Sol ou de Júpiter, podem efeitos enormes em escalas maiores de tempo, e mandá-los diretamente para a Terra daqui a alguns milhares de anos.
O grupo de astrônomos investigou a maior aproximação entre os objetos potencialmente perigosos e a Terra. Eles analisaram como essa distância mais próxima se altera ao longo de centenas e milhares de anos mapeando as trajetórias orbitas e a velocidade.
Isso não significa que eles vão necessariamente colidir com a Terra, mas sim que nós próximos mil anos, são os que mais apresentam chances de causar uma catástrofe. E se quisermos sobreviver, devemos prestar a atenção neles e já começar a pensar em planos para nós defendermos.
Fonte: Olhar Digital
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