O governador de Montana, Greg Gianforte, assinou um projeto de lei na última quarta-feira (17) que proíbe o TikTok no estado americano. A lei entrará em vigor em janeiro de 2024.
Rapidamente, cinco usuários abriram um processo para bloquear a proibição, alegando que o projeto viola a Primeira Emenda, relacionada à liberdade de expressão e de imprensa.
Conheça as acusações que fizeram o TikTok ser banido no estado:
TikTok estaria em dívida com o governo chinês
Em novembro, o diretor do FBI Chris Wray afirmou que o TikTok é um risco à segurança nacional e que empresas chinesas deveriam “fazer o que Pequim quisesse em relação ao compartilhamento de informações ou em servir como uma ferramenta do governo”.
Já neste ano, em março, membros do Congresso acusaram a ByteDance, a controladora do TikTok, de ser uma ferramenta do governo chinês. A rede social esclareceu que “uma entidade afiliada ao governo chinês possui 1% de uma subsidiária da ByteDance, Douyin Information Service”, mas que isso não tem influência nas operações da companhia.
TikTok pode ser usado para influenciar americanos
TikTok poderia entregar dados de usuários americanos ao governo chinês
Apesar do CEO do TikTok, Shou Zi Chew, reforçar que a plataforma nunca entregou e nem entregará dados de usuários americanos ao governo chinês, os legisladores insistem que essa seria uma possibilidade sob a lei de Inteligência Nacional de 2017 da China.
Essa lei poderia obrigar o TikTok a compartilhar dados selecionado, mas a empresa argumenta que, por ser incorporada na Califórnia e em Delaware, nos Estados Unidos, está sujeita às leis locais, e não chinesas.
TikTok espia jornalistas
TikTok afeta a saúde mental das crianças
Em março, oito estados dos EUA, incluindo Califórnia e Massachusetts, investigaram se o aplicativo causaria danos à saúde mental ou física de jovens, bem como se a empresa sabia desses danos.
O foco da investigação foi em como o TikTok aumenta o envolvimento dos usuários mais jovens, no que diz respeito ao tempo que passam conectados na plataforma e a frequência.
Em resposta, o aplicativo afirmou que tomou ações para garantir uma experiência segura para jovens menores de 18 anos e que isso incluía “restrições que não existem em plataformas comparáveis”.
Com informações de Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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