Meteoritos são pedaços de rochas espaciais que caem na Terra após resistirem a uma passagem violenta pela atmosfera do planeta, gerando meteoros (rastros luminosos popularmente conhecidos como estrelas cadentes). Ou seja, é o que “sobra” da queima desses detritos e acaba colidindo com a superfície ou mergulhando no oceano.
No mês passado, conforme noticiado pelo Olhar Digital, um desses “fósseis” do Sistema Solar passou a integrar o acervo do Museu Nacional, instituição vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que pegou fogo em 2018, perdendo grande parte das peças de suas coleções.

O chamado “Meteorito Santa Filomena” (em referência ao nome da cidade onde caiu, em 2020, no estado de Pernambuco) foi o primeiro objeto incorporado à coleção de detritos celestes do museu após o incêndio.
Antes disso, o exemplar passou por um extenso estudo de mineralogia, química e petrografia para compreender os processos de formação e eventos precedentes à sua chegada à Terra.
Amanda Tosi, autora principal do estudo, é a convidada desta sexta-feira (19) do Programa Olhar Espacial. Ela é graduada em química com doutorado em geologia pela UFRJ, tendo como especialidade a astroquímica e a astrogeologia, com foco em microscopia eletrônica, identificação, análise e classificação de novos meteoritos no Brasil e no exterior.

Além dos trabalhos em laboratório, a pesquisadora atua também em trabalhos de campo, na “caça” a novos meteoritos, e na divulgação científica, integrando o grupo de mulheres cientistas da UFRJ “As Meteoríticas”.
Esta noite, ela vai contar tudo a respeito do meteorito Santa Filomena e sobre essas relíquias espaciais de um modo geral. Imperdível!
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia — APA; membro da SAB — Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da BRAMON — Rede Brasileira de Observação de Meteoros — e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).
Fonte: Olhar Digital
Comentários