Pesquisadores da Equipe de Resposta de Emergência Mpox, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos, realizaram um estudo para avaliar a eficácia da vacina JYNNEOS, da farmacêutica Bavarian Nordic, em adultos. O resultado mostrou que o imunizante pode ser até 76,3% eficaz.

Contexto

Vale lembrar que, antes, a doença era chamada de varíola dos macacos. A Organização Mundial da Saúde mudou a nomenclatura para diminuir o estigma.

Os Estados Unidos tiveram mais de 30 mil casos de infecção por Mpox no ano passado. A vacina havia sido aprovada para administração subcutânea com 0,5 mL. Em agosto, com o aumento dos casos no país, uma medida emergencial autorizou o uso de uma segunda dose, dessa vez com 0,1 ml.

Os pesquisadores, então, queriam entender a eficácia dessas aplicações e revisaram os quadros dos pacientes que tomaram a vacina.

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No início deste mês, a OMS declarou o fim da emergência sanitária global para Mpox (Imagem: shutterstock/Dotted Yeti)

O estudo-caso da vacina

Resultados

A pesquisa mostrou que ambos os esquemas vacinais oferecem proteção. O esquema completo, mais ainda.

Vacinação no Brasil foi destinada a grupos mais vulneráveis (Imagem: Pixel-Shot – Shutterstock)

A Mpox

A Mpox é comumente transmitida no ato sexual.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, as pessoas infectadas “frequentemente apresentam uma erupção cutânea que pode estar localizada nas mãos, pés, peito, rosto ou boca, ou perto dos órgãos genitais, incluindo pênis, testículos, lábios, vagina e ânus. O período de incubação é de 3 a 17 dias. Durante esse período, a pessoa não apresenta sintomas e pode se sentir bem.” 

O CDC ainda alerta que as pessoas com Mpox podem transmitir a doença até quatro dias antes de apresentarem os sintomas.

Mpox no Brasil

No ano passado, foram mais de 10 mil pessoas infectadas pelo vírus. O primeiro caso foi detectado em junho, na cidade de São Paulo.

O país organizou uma campanha de vacinação para pessoas com HIV e funcionários da saúde que estavam expostos à doença.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número só é maior nos Estados Unidos, que ultrapassou os 30 mil casos. No mundo, a Organização estima mais de 81 mil diagnósticos.

Com informações de Medical Xpress eO Globo