Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, nos Estados Unidos, mostrou que a diminuição da ingestão de oxigênio, ou “restrição de oxigênio”, pode estar associada a uma vida útil mais longa. Os testes foram realizados em camundongos de laboratório, mas a pesquisa pode apoiar a descoberta de como aumentar a longevidade em outros mamíferos.
O estudo
Resultados
Eles descobriram que os camundongos que vivem no ambiente com restrição de oxigênio vivem 50% mais do que os outros, em um ambiente normal: eles têm uma vida média de 23,6 semanas, versus 15,7 semanas dos demais. Além disso, os animais apresentaram atraso no início dos déficits neurológicos associados ao envelhecimento.
Outras pesquisas
Pesquisas anteriores a essa, que foi publicada na revista de acesso aberto PLOS Biology, mostraram que camundongos da mesma espécie também tinham sua expectativa aumentada com a restrição alimentar. Os cientistas, então, analisaram se a restrição de oxigênio aumentava a vida dos animais simplesmente porque influenciava nos seus hábitos alimentares.
Eles chegaram à conclusão de que uma restrição não tinha relação com a outra, porque não afetou a ingestão de alimentos por parte dos camundongos, e outras variantes devem estar em ação.
Conclusões sobre longevidade
A pesquisa apoia o potencial da restrição de oxigênio em retardar o envelhecimento em mamíferos, que possivelmente poderá ser extrapolada para humanos. Porém, a conclusão imediata de que o mesmo vale para nós não é certeira, e mais estudos devem ser conduzidos para esclarecer os benefícios da restrição.
Outras pesquisas mostraram que níveis menores de oxigênio também prologam a expectativa de vida de leveduras, nematóides e moscas-das-frutas.
Com informações de Medical Xpress
Fonte: Olhar Digital
Comentários