Sócrates dizia que “a vida sem ciência é uma espécie de morte”. E, de fato, nada no mundo teria verdadeiro sentido se não fosse o saber. É por meio da ciência, com fundamentação experimental, que tudo o que conhecemos ganha validação.
E se engana quem pensa que a ciência está restrita aos laboratórios e centros de pesquisa. Pelo contrário: quanto mais o conhecimento é difundido nas comunidades, mais avançados e prósperos se tornam os povos. Nesse sentido, constata-se o papel fundamental dos divulgadores científicos na evolução da sociedade como um todo.
Eles têm a responsabilidade de transformar um conteúdo científico e de linguagem específica em algo que possa ser consumido e entendido por qualquer pessoa. Isso é democratizar o acesso ao conhecimento e criar condições para uma alfabetização científica, em que os cidadãos tenham capacidades compreensivas e argumentativas.
Um dos grandes divulgadores científicos brasileiros, o astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, falecido em 2014, completaria 88 anos nesta quinta-feira (25). Ele foi fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), na cidade do Rio de Janeiro, pesquisador e sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IGHB), além de descobridor de uma série de asteroides.
Como uma forma de homenageá-lo, o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (26) vai falar sobre a História da Ciência, com uma dedicação especial a esta brilhante personalidade do nosso país.
Para ajudar nessa missão, o convidado desta noite é o engenheiro químico Alfredo Tolmasquim, mestre em Engenharia de Produção e doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-doutorado no Centro Edelstein de História e Filosofia da Ciência, Tecnologia e Medicina da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Ele é pesquisador titular do Museu de Astronomia e Ciências Afins, onde foi diretor por quase uma década. Também atuou como diretor de desenvolvimento científico do Museu do Amanhã e foi coordenador de ensino e pesquisa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).
Além disso, é pesquisador visitante do Instituto de Estudos Avançados da UFRJ, do Instituto Max Planck de História da Ciência, na Alemanha, e do Instituto de Estudos Avançados da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel.
Em seu currículo, constam também atuações em conselhos científicos em diversas instituições, como o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), o IBICT e o MAST, além de ter participado de projetos e comitês internacionais de resgate e popularização da história da ciência.
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia — APA; membro da SAB — Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da BRAMON — Rede Brasileira de Observação de Meteoros — e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).
Fonte: Olhar Digital
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