Título carioca, goleadas históricas sobre Flamengo e River Plate, grandes exibições… O Fluminense viveu dias de euforia em 2023, como grande sensação da temporada. Uma realidade que começa a parecer mais distante a cada dia. O ataque foi de demolidor a inofensivo no pior momento do Tricolor no ano, com uma seca de gols que não acontecia há cinco anos.
A derrota para o Corinthians, neste domingo, na Neo Química Arena, foi mais um exemplo da inoperância recente do time de Fernando Diniz. O Tricolor até dominou o encontro, em especial durante o primeiro tempo, mas não conseguiu balançar as redes corintianas. Acabou por levar dois gols de Róger Guedes em contra-ataques.
O Fluminense, que já teve o melhor ataque e a melhor defesa da elite brasileira em momentos distintos na temporada, sofreu quatro gols nas últimas quatro partidas, sem marcar um sequer. A sequência negativa começou com empate em 0 a 0 na Copa do Brasil, contra o arquirrival Flamengo, e passou por derrotas para Botafogo, Strongest e Corinthians. Pela primeira vez na temporada o clube completou quatro jogos sem vencer.
A última vez em que o Fluminense ficou quatro jogos sem marcar gols foi em 2018. Na época, sob comando de Marcelo Oliveira, o Tricolor chegou a ficar oito partidas sem balançar redes. O jejum atual é o pior desde então.
Cano se transformou numa máquina de gols desde que chegou ao Fluminense em 2022. O atacante é peça fundamental no esquema de Fernando Diniz, e não apenas pelos gols. O argentino costuma percorrer todo o campo em busca de bola, e incomoda os sistemas defensivos com sua capacidade de definir no mínimo espaço. A queda de rendimento do atleta é um dos motivos principais para a seca tricolor.
Poupado da viagem para enfrentar o Strongest na altitude de La Paz, Cano já havia passado em branco na vitória por 2 a 0 sobre o Cuiabá, pelo Brasileirão. Já são quatro jogos sem marcar para o artilheiro do Brasil, autor de 24 gols em 27 jogos na temporada. Não será a primeira vez que o goleador passa tantos jogos sem balançar as redes, mas a seca nunca foi além de quatro partidas.
Cano não é o único em má fase no ataque tricolor. John Arias, outra estrela ofensiva, vem de série ainda pior. Escape para os dias ruins de Cano, e força criativa para abastecer o argentino, o colombiano não contribui com gols há sete jogos: nada de tentos ou assistências para o principal garçom do Flu.
Fonte: Ogol
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