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Presidente também falou em preconceito contra a Venezuela, culpou os Estados Unidos pelas sanções e citou críticas recebidas durante a campanha pela proximidade com o país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira, 29, que foi criada uma “narrativa contra a Venezuela” e defendeu que o presidente Nicolás Maduro deve apresentar sua própria versão sobre os bloqueios econômicos recebidos e o processo democrático. Em conversa com jornalistas ao lado do homólogo, o mandatário brasileiro disse considerar “inexplicável” que o país tenha recebido “900 sanções” e culpou os Estados Unidos pelo que chamou de “bloqueio exagerado”. “Cabe a você virar esse jogo e a Venezuela voltar a ser uma país soberano. E os nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que fizeram na Venezuela”, disse Lula. O discurso do presidente brasileiro aconteceu após duas reuniões com o político venezuelano. Ele também criticou os “equívocos” que levaram o homólogo a ficar oito anos sem vir ao Brasil e defendeu o governo de Maduro, contando ter “brigado” com democratas e “pessoas dos Estados Unidos”.
“Achava um absurdo que defendam a democracia e neguem que o Maduro é presidente”, disse o brasileiro, falando ainda em preconceito contra a Venezuela e lembrando as críticas sofridas durante a campanha nas eleições de 2022. “Quantas críticas sofremos por ser amigo da Venezuela. Haviam discursos que ‘se o Lula ganhar, o Brasil vai virar a Venezuela’”, completou. Ao fim do discurso, Lula defendeu “integração plena” entre os países. “E o desejo é que não seja apenas [uma relação ] comercial, mas uma relação política, cultural, econômica, científica e tecnológica. E até das Forças Armadas para combater o narcotráfico. (…) “Seja bem-vindo ao meu país”, concluiu.
Fonte: Jovem Pan News
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