A japonesa Toyota não é exatamente a maior defensora dos carros elétricos. Em algumas oportunidades a empresa se posicionou contra a ideia de matar os carros a combustão no curto prazo, mirando primeiro nos híbridos e combustíveis verdes como soluções mais viáveis e baratas para reduzir a emissão de poluentes no trânsito.

Recentemente, o executivo-chefe do Toyota Research Institute, Gill Pratt, voltou a apontar motivos que podem comprometer o tão sonhado futuro com apenas carros elétricos nas ruas.

Durante sua participação na cúpula do G7, realizada em Hiroshima, no Japão, o executivo disse que não vê uma adoção massiva de EVs no curto prazo.

Creio que vai levar décadas para minas de material de bateria, geração de energia renovável, linhas de transmissão e instalações sazonais de armazenamento de energia aumentem

Gill Pratt, executivo-chefe do Toyota Research Institute

Pratt acrescentou ainda que “vai demorar muito para termos materiais” o suficiente para suprir a demanda do mercado automotivo por baterias, por exemplo, além de “recursos de recarga renováveis” para manter todo esse volume de veículos funcionando.

Solução passa pelos híbridos

Vale destacar que isso não quer dizer que a Toyota não aposta as suas fichas nos elétricos. A montadora inclusive abrirá uma fábrica dedicada a eles e promete lançar dez novos modelos a bateria até o fim de 2026.