A popularização dos mecanismos de Inteligência Artificial (IA) com o lançamento do ChatGPT trouxe revoluções no mundo da tecnologia, mas também preocupações. Entre elas, o limite da capacidade dos softwares e seu potencial de espalhar conteúdos falsos ou enviesados.
Sam Altman, o CEO da OpenAI e considerado o “pai do ChatGPT”, foi um dos que demonstrou ressalvas quanto ao uso indevido de IA e pediu a regulação da tecnologia. Um dos pontos levantados por Altman — e que preocupa também outros especialistas do setor — é o potencial dos chatbots de influenciar eleições presidenciais, inclusive a dos Estados Unidos de 2024.
Estados Unidos 2024
NIGHTMARE: What if Joe Biden, the weakest president we’ve ever had, is re-elected? pic.twitter.com/b5HvY9GEr0
— GOP (@GOP) April 25, 2023
Preocupações com a IA
Formas de falsificar vozes e imagens sempre existiram, mas se tornaram mais fáceis e acessíveis com a Inteligência Artificial. Se antes as clonagens custavam cerca de US$ 10 mil, agora ferramentas como o Midjourney, por exemplo, cria deepfakes convincentes por US$ 60 por mês.
Um membro sênior do Brookings Institution’s Center for Technology Innovation, Darrell West, se preocupa com a capacidade dos eleitores de distinguir o que é falso e verdadeiro.
Vai ser muito difícil para os eleitores distinguir o verdadeiro do falso. E você pode imaginar como os apoiadores de Trump ou de Biden poderiam usar essa tecnologia para fazer o oponente parecer ruim.
Darrell West
Deepfakes
De acordo com a DeepMedia, uma empresa que detecta mídia sintética, houve três vezes mais deepfakes de vídeos e oito vezes mais de voz online este ano em comparação com o mesmo período em 2022.
A estimativa é que sejam mais de 500 mil deepfakes de vídeo e voz compartilhadas mundialmente até o final de 2023.
I’m told this is real… it seems real and it’s surprisingly honest and accurate for CNN… but who knows these days. #cnnpic.twitter.com/J0YCuX13Od
— Donald Trump Jr. (@DonaldJTrumpJr) May 11, 2023
O que as plataformas têm feito?
Com informações de Reuters
Fonte: Olhar Digital
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