O desenvolvimento do futsal em diversas partes do planeta abre caminhos para que o talento brasileiro ganhe as quadras de todo o mundo. Bella, ala de 23 anos, foi mais uma atleta brazuca a desbravar novos destinos ao atuar na última temporada no Kuwait, defendendo o Altdhamon, onde conquistou a liga local.
“Foi um experiência incrível. É outra forma de ver o esporte. Elas jogam por amor, por amizade, por cultura. Lá elas ainda não são profissionais, então cada uma tem seu trabalham e se reúnem apenas para treinar e jogar. A competição vai de novembro até fevereiro e somente neste período elas praticam o esporte, então elas o futsal como hobbie”, contou Bella após sua primeira experiência no exterior.
A jogadora brasileira revelou também ter se surpreendido positivamente com o reconhecimento local com o futsal feminino. Em meio ao preconceito ainda existente em alguns países do Oriente Médio contra práticas exercidas por mulheres, a modalidade demonstra força entre as praticantes e as apoiadoras.
“Quando começaram os jogos tinha um bom público que comparecia no ginásio para nos acompanhar. Além disso, éramos reconhecidas em outros locais, as pessoas que nos assistiam, paravam a gente para conversar. E nós, brasileiros, somos ainda mais idolatrados por elas”, completou a ala, explicando como o esporte sobressaí ao preconceito local.
Após o fim da temporada no Kuwait, Bella retornou ao futsal catarinense para jogar novamente pelo Barateiro. A ala falou ainda em entrevista ao quadro De Bica, no canal do YouTube de oGol, sobre a decisão de vestir novamente a camisa do clube de Brusque na Liga Feminina de Futsal. Acompanhe a entrevista completa.
Fonte: Ogol
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