As maiores decepções podem trazer sempre aprendizado ou, no caso, inspiração. O Corinthians precisa reverter contra o Atlético Mineiro um placar de 2 a 0. Uma missão difícil, mas que o próprio Galo conseguiu no último encontro entre alvinegros na Copa do Brasil.
A última vez que corintianos e atleticanos se cruzaram no torneio foi em 2014, nas quartas de final, e o embate foi marcado por provocações e certa animosidade. No primeiro duelo, em solo paulista, o Timão teve uma exibição sólida e eficiente, contendo o Galo de Levir Culpi. Os gols de Paolo Guerrero e Luciano selaram o placar em 2 a 0 para os donos da casa. O que chamou mais a atenção, no entanto, foi a comemoração de Mano Menezes, então técnico do Corinthians, com a célebre “dança do aviãozinho”.
Na volta, em jogo tenso, o Corinthians ampliou a vantagem na eliminatória logo aos cinco minutos, novamente com Guerrero. Tudo se encaminhava para uma classificação segura para os corintianos. Mas a virada do Atlético veio ainda na primeira etapa com gols de Luan e Guilherme. O meia ainda marcou mais um gol na segunda etapa e Edcarlos fechou o placar em 4 a 1. No fim, os atleticanos comemoraram efusivamente imitando a dança de Mano da primeira partida.
O final foi feliz para o Galo não apenas nas quartas de final. O clube repetiu a virada nas semifinais contra o Flamengo, com os mesmos resultados (derrota por 2 a 0 e vitória por 4 a 1). Na final, o clássico com o arquirrival Cruzeiro. Um título diferente para os atleticanos, em uma campanha repleta de emoções únicas.
A história pode trazer exemplos de superação. Mas no final, não entra em campo. E nos gramados, o Atlético tem demonstrado futebol para brigar por títulos em 2023. Já o Corinthians vinha de uma sequência negativa preocupante até vencer o Fluminense no fim de semana.
Na Copa do Brasil, no entanto, atleticanos e corintianos vem de resultados pouco convincentes. O Corinthians perdeu para o Remo também por 2 a 0, no Mangueirão, e avançou nas penalidades após repetir o placar, agora a seu favor, na Neo Química Arena.
O Atlético também enfrentou um rival na teoria mais frágil: o Brasil de Pelotas. Venceu por 2 a 1, em casa, e eliminou o rival no sufoco, graças a um gol no fim no Bento de Freitas, com empate em 1 a 1.
O cenário desta quarta-feira parece positivo para o Galo fazer a festa em São Paulo. Mas não faltam exemplos em que a dança, no fim, foi do “azarão”.
Fonte: Ogol
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