Esta semana, conforme noticiado pelo Olhar Digital, a NASA realizou uma conferência pública para apresentar os primeiros resultados das investigações sobre objetos voadores não-identificados (OVNIs) feitas por um grupo de estudos especializado da agência.
O foco da sessão, que durou em torno de quatro horas, foi apresentar “deliberações finais” antes que a equipe publique um relatório oficial, planejado para ser divulgado até o fim de julho.
Embora nada de extraordinário tenha sido revelado, o anúncio da reunião deixou muita gente em alerta, na expectativa de que, finalmente, alguma evidência sobre contatos alienígenas fosse apresentada.
Paralelamente aos estudos da NASA, o Departamento de Defesa (DoD) dos EUA (Pentágono) também tem um escritório específico dedicado a rastrear o que o governo norte-americano prefere chamar de “fenômenos aéreos não identificados” (UAPs).
Ou seja, o país está se mostrando realmente empenhado em desvendar os mistérios em torno dos até agora inexplicáveis avistamentos há anos relatados, principalmente, por aviadores civis e militares.
Vale salientar que (diferentemente do que os filmes de Hollywood parecem tentar nos fazer crer), os EUA não são o cenário exclusivo dessas aparições. Aqui mesmo, no Brasil, sempre surgem notícias a esse respeito.
OVNIs não são, necessariamente, objetos extraterrestres
É importante reforçar o significado da sigla OVNI: objeto voador não-identificado. Ou seja, tudo aquilo que se vê voando no céu, mas que não se pode ter certeza do que é. Não, necessariamente, seriam naves alienígenas ou coisa parecida.
Grande parte das aparições reportadas no mundo todo trata-se, na verdade, de balões meteorológicos e dispositivos de vigilância, por exemplo.
E você? Defende a tese de que seres extraterrestres estão tentando invadir nosso planeta ou é do grupo daqueles que não acredita nessa possibilidade?
Para ajudá-lo a entender a questão e, quem sabe, dar consistência à sua opinião sobre o assunto, o Olhar Espacial desta sexta-feira (2) traz um interessante debate entre dois renomados representantes da ciência dedicada aos mistérios do cosmos.
Ary Martins é divulgador científico, fundador do grupo astronômico Plêiades do Sul, membro da International Dark Sky Association e um dos principais realizadores de eventos do Asteroid Day em 2022 – além de cético convicto em relação à vida alienígena inteligente.
Em contraposição, estará Rafael Amorim, ufólogo especializado em investigações de campo no sul do Brasil e em países vizinhos, com dezenas de casos pesquisados e publicados. Conferencista nacionalmente reconhecido, ele é diretor do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (NEUS), no Rio Grande do Sul, além de ser um dos líderes do Movimento Gaúcho da Ufologia (MGU) e consultor da Revista UFO. Amorim, que já integrou a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), é autor do livro “10 Anos Ilustrando a Ufologia”.
Essa promete ser uma discussão enriquecedora – e muito respeitosa, é claro – sobre um dos assuntos mais polêmicos da Astronomia. Você não pode perder!
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia — APA; membro da SAB — Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da BRAMON — Rede Brasileira de Observação de Meteoros — e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).
Fonte: Olhar Digital
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