Uma nova tecnologia capaz de cultivar mini órgãos em microchips foi desenvolvida nos laboratórios de Ali Brivanlou e Charles M. Rice da Universidade Rockefeller (EUA), com o intuito de rastrear milhares dessas infecções de uma vez.
Essa descoberta revolucionária foi publicada no Stem Cell Reports e poderá aumentar a nossa compreensão sobre as infecções e dos tratamentos por medicações para melhor combatê-las. Os pesquisadores desenvolveram plataforma de tecnologia de cultura de células capaz de desenvolver brotos pulmonares geneticamente idênticos.
Essas estruturas embrionárias dão origem aos nossos órgãos respiratórios, e esse sistema foi construído a partir de células-tronco embrionárias humanas (hESCs). Entenda como a descoberta funciona:
“Esses pulmões são basicamente clones”, afirma Ali Brivanlou. “Eles têm exatamente a mesma assinatura de DNA. Dessa forma, não precisamos nos preocupar com um paciente respondendo de maneira diferente do outro. A quantificação nos permite manter a informação genética constante e medir a variável-chave – o vírus”.
Essa descoberta poderá ser forte aliada para investigar questões relacionadas ao pulmão, como a gripe, VSR, doenças pulmonares e câncer de pulmão, além de outras doenças. Os mini pulmões também poderão ser úteis para investigar novos tratamentos e medicações. “A plataforma também nos permitirá responder à próxima pandemia com muito mais velocidade e precisão”, afirma Brivanlou.
Podemos capitalizar rapidamente esta plataforma para tornar um vírus visível e desenvolver terapias muito mais rapidamente do que fizemos para a Covid. Ele pode ser usado para rastrear medicamentos, compostos, vacinas, anticorpos monoclonais e mais diretamente no tecido humano. Estamos prontos para enfrentar todos os tipos de ameaças que possam nos atingir no futuro.
Ali Brivanlou
Com informações de MedicalXpress
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Fonte: Olhar Digital
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