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Em entrevista ao Morning Show, Gustavo Gayer defendeu reforma partidária no país: ‘Siglas têm que ser vistas como entidades autônomas’
Nesta segunda-feira, 5, o programa Morning Show recebeu o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Em entrevista, ele assumiu considerar a cidade de São Paulo como principal foco do partido para 2024 e comentou o desentendimento entre Ricardo Salles e Valdemar Costa Neto, após o líder se reunir com o prefeito Ricardo Nunes. “Essa discussão teria que acontecer em ambiente mais fechado, coisa do partido. São Paulo é a principal cidade, nosso principal campo de batalha para 2024. Acredito que seria mais apropriado para o Ricardo Salles, gosto dele e tenho admiração, se isso fosse feito sem publicizar. Antes dessa legislatura, acredito que o presidente via muitos de nós como extrema direita, até porque ele só nos via através do que a imprensa tradicional pintava, aquelas caricaturas. À medida que ele foi nos conhecendo, tenho certeza que a opinião dele mudou bastante”, ressaltou. Salles pretendia se candidatar pelo PL à Prefeitura de São Paulo, mas a sigla pode seguir em apoio à reeleição de Ricardo Nunes ao cargo.
Gayer defendeu uma reforma partidária no país para que as siglas se tornem mais democráticas e deu sugestões de novos formatos de discussões e debates internos. “Partidos têm que ser vistos como entidades autônomas, instituições com regras e regimento de uma forma que uma pessoa só não seja proprietária de dezenas ou centenas de pessoas pelo Brasil. Acho que isso enfraquece um pouco a nossa democracia, sim. Vários outros pontos deveriam estar na nossa reforma. Muitas decisões de como os votos se dão no Congresso acontecem em reunião com os líderes sem diálogo com os membros desse partido”, disse. “Muitas vezes, percebo que 22 horas da noite os líderes saíram de reunião com os presidentes da casa e todos os grupos de Whatsapp dos partidos receberam um comando que deveria ser a votação. Não houve debate, não houve deliberação. Essa é uma outra coisa que enfraquece a democracia, quando os parlamentares são retirados da sua autonomia e acabam sendo muitas vezes determinados a votar com o líder partidário sem ter tido um debate”, concluiu.
Fonte: Jovem Pan News
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