Pesquisadores da Universidade de Cardiff e de Oxford desenvolveram um método para definir as ondas da Covid-19 e, assim, prever a progressão do vírus. O algoritmo criado por eles pretende cobrir a lacuna de critérios para definir as “ondas” da pandemia e define períodos, descritos como “ondas observadas”.
Falta de critérios
O estudo, publicado na Helyon, surge a partir da falta de critérios para definir as ondas da pandemia, mesmo diante da repercussão midiática e do impacto na vida pública.
O fundador do projeto, o Dr. Adam Mahdi, explica que a iniciativa faz essa divisão a partir de uma abordagem algorítmica. Assim, fornece um meio possível para entender e definir tanto as ondas quanto o comportamento do vírus, já que o estudo aplica-se a casos diários e mortes por Covid-19.
Segundo ele, de acordo com os critérios matemáticos estabelecidos, a pesquisa “contribui para uma análise mais ampla da progressão da epidemia”.
Como as ondas funcionam
Para o professor Ricardo Aguas, do Departamento de Medicina de Nuffield e coautor do artigo publicado na Helyon, o algoritmo desenvolvido pelo estudo, quando aplicado aos casos reais, ajuda a estabelecer esses critérios necessários para sequer considerar as ondas uma pandemia.
A pesquisa denotou três tipos de onda de acordo com a quantidade de infecções. As flutuações temporárias e as quedas entre ondas foram ignoradas, a menos que caíssem abaixo de um certo limite do valor médio.
Qual a aplicação?
Com informações de Medical Xpress
Fonte: Olhar Digital
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