O aeroporto internacional de Dallas e Fort Worth, que fica no estado americano do Texas, vem testando duas soluções para auxiliar a vida de quem tem carro elétrico. A primeira é uma espécie de robô com bateria móvel e que vai até o veículo, enquanto o segundo é muito maior, pode alimentar múltiplos automóveis ao mesmo tempo e é rebocado.
O que você precisa saber:
Nos dois casos o problema é idêntico: mesmo nos Estados Unidos, onde a infraestrutura de carregadores para carros elétricos é muito mais evoluída que a do Brasil, a quantidade de veículos precisando de recarga é maior do que o número de pontos para este fim. Com isso não é tão raro chegar em um aeroporto e não encontrar uma tomada sequer, seja lenta ou rápida.
Começando pelo segundo teste, uma empresa chamada Lightning eMotors criou uma carreta com cara de trailer, maior que um carro comum e que tem dentro dela enormes baterias para fornecer energia aos carros, enquanto a infraestrutura dos carregadores ainda não chegou ou está em número menor que a demanda por eles.
A grande carreta é chamada de Lightning Mobile e oferece quatro cabos para recarga de carros elétricos. Aqui a ideia é entregar recarga rápida com 80 kWh em cada ponto, sendo que todos podem enviar esta quantidade de energia ao mesmo tempo. A empresa permite configurações de até 420 kWh nas baterias internas.
O carregador portátil pode ser alugado por empresas
Com isso a promessa é de recompor 80% da bateria da imensa maioria dos carros elétricos em cerca de 40 minutos. Pensando no Bolt EUV, veículo elétrico da GM e que chegou faz pouco tempo no Brasil, é possível recarregar mais de seis vezes o pacote de bateria dele, antes da carreta precisar ser recarregada novamente.
A empresa permite configurações para recarga lenta, mas o aeroporto internacional de Dallas e Fort Worth preferiu a configuração para o tipo mais veloz de recarga – onde os carros ficam menos tempo plugados na tomada.
Já a segunda ideia é mais simples, mas ao mesmo tempo não. Chamado de Ziggy e feito pela EV Safe CHarge, este carregador é consideravelmente menor, não permite mais de uma recarga ao mesmo tempo e foca no carregador mais lento. Por outro lado a ideia dele difere por ter rodas.
Com isso, um sistema interno permite que, ao final da recarga, o Ziggy ande até o próximo carro para permitir que o usuário pegue o cabo dele e o conecte em seu veículo. Nas duas soluções, a ideia também pode ser levada para outros locais, sendo o robô ou a carreta alugados para eventos ou suprir demandas momentâneas.
Com informações: Ars Technica (1 e 2)
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Fonte: Olhar Digital
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