A Disney tem investindo em transformar suas animações em filmes desde 2010. Com o sucesso das produções live-action, o estúdio planeja lançar mais de 50 longa-metragens nos próximos anos, segundo o presidente da Walt Disney Pictures, Sean Bailey, em uma entrevista ao jornal The New York Times.
Entre os lançamentos previstos, estão versões live-action de “Moana”, “Hércules” e “Lilo e Stitch” e a continuação “Abracadabra 3”. Já a prequela “Mufasa: O Rei Leão”, com data de lançamento em 2024, pode se expandir para “uma grande e épica saga”, como a franquia “Star Wars”.
Outra ideia de Bailey é recomeçar a série de cinco filmes “Piratas do Caribe”, embora nada oficial tenha sido anunciado. “Achamos que temos uma história realmente boa e empolgante que honra os filmes que vieram antes, mas também tem algo novo a dizer”, disse Bailey.
Bailey está como presidente da Walt Disney Studios Motion Picture Production por 13 anos – uma eternidade em Hollywood, onde chefes de cinema são muitas vezes descartados a cada poucos anos. Essa divisão faz dois ou três filmes de grande orçamento anualmente para lançamento nos cinemas e três filmes de orçamento modesto para Disney+.
Ao longo desses anos, o executivo tem colecionado algumas derrotas – como “Mulan” e “O Cavaleiro Solitário”, mas também muitos sucessos. Seu live-action “Aladdin” arrecadou US$ 1,1 bilhão nas bilheterias, enquanto “O Rei Leão” conseguiu US$ 1,7 bilhão e “A Bela e a Fera”, US$ 1,3 bilhão.
Esses números refletem um esforço bem-sucedido de Bailey em transformar as histórias retrógradas da Disney, incluindo heroínas fortalecidas e um elenco que enfatiza a diversidade.
Nesse sentido, a atriz Halle Bailey deu vida a sereia Ariel. Já a atriz latina Rachel Zegler estrelará o live-action de “Branca de Neve”, com lançamento previsto para 2024. Yara Shahidi interpretou Sininho (Tinker Bell) no recente “Peter Pan e Wendy”, tornando-a a primeira mulher negra a retratar a personagem na tela.
Fonte: Olhar Digital
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