Conforme noticiado pelo Olhar Digital, incêndios florestais descontrolados no Canadá “alaranjaram” os céus de Nova York, nos EUA, na manhã de quarta-feira (7). Há informações de que a fumaça de mais de 400 focos de queimada já chegou à Groenlândia, Islândia e deve atingir a Noruega.
Além disso, a fumaça degradou a qualidade do ar ao nível da superfície que dezenas de milhões de pessoas respiram e causou interrupções significativas nas viagens aéreas na América do Norte, com pelo menos 330 voos atrasados ou cancelados só nos EUA, segundo a NBC News.
Segundo o site Space.com, o efeito é tão extremo que pode até ser observado do espaço – e, inclusive, afetou a visão de satélites projetados para estudar nosso planeta.
Constelação de satélites registra áreas cobertas de fumaça em toda a América do Norte
Imagens do PlanetScope, uma constelação de 130 espaçonaves de observação diária da Terra administrada pela empresa californiana Planet, registraram diversas regiões cobertas de fumaça.
“Milhões de pessoas que vivem no nordeste da América acordaram ontem com uma visão geralmente reservada para áreas propensas a incêndios: a névoa laranja inequívoca de incêndios florestais”, diz um comunicado da Planet.
Um lapso temporal de capturas da empresa feitas sobre a província canadense Nova Escócia mostra a diferença na visão do espaço da área em 27 de maio em comparação com a vista em 31 de maio. Estima-se que o incêndio fotografado tenha consumido cerca de 17 mil hectares, segundo a Planet.
As imagens lembram a névoa vista sobre o Canadá a partir da Estação Espacial Internacional (ISS) em 2016.
Essas imagens, que mostravam uma espessa manta de fumaça de incêndios florestais queimando ao redor da área de Fort McMurray, em Alberta, foram capturadas pelo astronauta Tim Peake, da Agência Espacial Europeia (ESA), membro da Expedição 46 do laboratório orbital.
Fonte: Olhar Digital
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