Utilizando drones, um grupo de arqueólogos conseguiu observar pinturas rupestres inéditas na Espanha, que datam de 5 a 7 mil anos atrás e estão localizadas em cavernas de difícil acesso.
As pinturas foram encontradas em uma pedreira no município de Penàguila, em Alicante, no leste do país. Se não fosse a utilização dos drones, os registros só poderiam ser acessados por meio de complexas escaladas, de acordo com um comunicado publicado pela Universidade de Alicante.
Liderada pelo arqueólogo Francisco Javier Molina Hernández, a pesquisa publicada recentemente na revista científica espanhola Lucentum, também contou com a presença de outros dois pesquisadores, Virginia Barciela e Ximo Martorell Briz.
Esta área é conhecida por abrigar numerosos grupos com arte pré-histórica. O resultado foi a descoberta de um novo sítio com pinturas rupestres pré-históricas de diferentes estilos, que acreditamos serem muito relevantes para a investigação.
Francisco Javier Molina Hernández, em comunicado.
Drones são melhores que escalada
A descoberta foi feita depois de uma visita ao local, que resultou no encontro de muitas pinturas feitas em diferentes estilos, incluindo figuras humanas estilizadas e animais, alguns deles feridos por flechas.
Em resposta a CNN, os pesquisadores disseram que a ideia de utilizar drones veio depois que perceberam que a escalada podia ser arriscada, e agora muitos locais nunca inspecionados, podem ser estudados com a mesma técnica.
De acordo com arqueólogos, esse sítio recém descoberto, é um dos mais importantes da arte rupestre neolítica da região de Valência devido à riqueza dos registros. Além disso, ele indica a complexa habilidade desenvolvida pelo homem pré-histórico.
Acredita-se que a habilidade tenha sido desenvolvida devido à relação com o sol e os humanos pré-históricos e a observação de territórios.
Agora, os pesquisadores esperam utilizar drones mais potentes para fazer imagens com melhor definição das pinturas rupestres e expandir o método para outras regiões da Espanha, Portugal e partes da Europa.
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Fonte: Olhar Digital
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