A tão aguardada final da Liga dos Campeões é já neste sábado, dia 10. O duelo entre Manchester City e Inter de Milão irá consagrar o melhor time da Europa na temporada, mas não será apenas isso… Entre os jogadores envolvidos na decisão, há um que pode alcançar um feito raro na história do futebol.
Caso o Manchester City levante o troféu, Julián Alvarez se tornará apenas o terceiro jogador a conseguir somar em seu histórico os títulos da Copa do Mundo, Liga dos Campeões, Copa Libertadores e Copa América. Até hoje, apenas duas lendas do futebol mundial, ambas brasileiras, conseguiram tal feito.
Cafu, um dos melhores laterais da história, dispensa apresentações. Suas primeiras grandes conquistas vieram logo muito cedo. Pelo poderoso São Paulo comandado por Telê Santana, venceu as Libertadores de 1992 e 1993. No ano seguinte, ainda era reserva da seleção, mas jogou a grande final da Copa do Mundo de 94 e conquistou o Tetra com o Brasil.
Ainda atuando em solo brasileiro, como jogador do Palmeiras, representou em 1997 a seleção no título da Copa América. Depois de ter conquistado mais uma Copa do Mundo em 2002, Cafu só viria a alcançar a glória da Liga dos Campeões já perto do final de sua carreira. Em 2007, era reserva do Milan, mesmo assim participou de seis jogos e no fim ergueu a “orelhuda”.
Quem viu Ronaldinho jogar testemunhou um dos maiores gênios que já desfilaram pelos gramados. Seu talento começou a ser mostrado logo cedo, com a camisa do Grêmio. Em seu segundo ano como profissional, já vestia a camisa da seleção brasileira e participou da conquista da Copa América de 99. Três anos depois, já com um estatuto muito maior na amarelinha, brilhou na conquista da Copa do Mundo ao lado de Ronaldo e Rivaldo.
Pelo Barcelona, onde viveu o auge de sua carreira, Ronaldinho festejou o título da prestigiada Liga dos Campeões em 2005/06, sendo o melhor jogador da competição. Depois de passagens com menos brilho por Milan e Flamengo, o “Bruxo” desembarcou em Belo Horizonte para defender o Atlético. No Galo, elevou o patamar do clube a nível internacional e comandou a equipe no título da Copa Libertadores de 2013, fechando o seu ciclo de grandes conquistas.
Julián Álvarez, aos 23 anos de idade, poderá ser o mais jovem a somar as conquistas citadas acima, embora também seja, no geral, menos influente do que foram Ronaldinho e Cafu.
O início da carreira de Álvarez é para lá de curioso. Seu segundo jogo como profissional foi nada mais nada menos que uma final de Libertadores. Entrou na prorrogação na vitória do River Plate diante do grande rival Boca Juniors, em 2018.
A primeira conquista pela seleção veio em 2021, embora como coadjuvante. Atuou apenas 34 minutos diante da Bolívia, e nem chegou a estar no banco de reservas nos jogos decisivos. Um ano depois, foi muito diferente. O atacante foi um dos grandes nomes na Copa do Mundo e ao lado de Messi e companhia festejou o tão sonhado título.
No próximo sábado, pode pintar a conquista da Liga dos Campeões pelo Manchester City. Julián Álvarez não é um dos grandes nomes na equipe, muito por culpa da concorrência com o fenômeno Haaland, e deve começar no banco de reservas o duelo contra a Internazionale. Seja lá como for, o argentino vive a expectativa de seguir a sua doce rotina de grandes glórias.
Fonte: Ogol
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