Não é tão rara a confusão entre realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). No entanto, os dois termos não são sinônimos e representam coisas distintas, embora em algumas situações eles possam ser utilizados de forma combinada, como no metaverso e até em veículos. Para não deixar nenhuma dúvida, preparamos este artigo com distinção entre um e outro. Confira!
O que é realidade virtual (RV)?
Mais antigo do que realidade aumentada, o conceito de realidade virtual tem seu princípio por volta dos anos 1970, com a ideia de realidade artificial, uma proposta de uso combinado entre computadores e vídeos. Porém, existem experimentos anteriores utilizando ideias similares de imersão de usuário em um ambiente diferente do real.
Aliás, o cerne da realidade virtual é este: a partir do uso de determinados dispositivos, provocar em alguém a sensação/experiência de vivenciar/estar em outro ambiente, a partir da visualização de um ambiente em 3D e/ou com imagens em 360 graus. A premissa é trazer para o usuário de um dispositivo RV maior envolvimento e mais imersão ao observar uma realidade simulada.
Para esse tipo de experiência, são utilizados óculos especiais, como o recém-lançado PlayStation VR2. Outro dispositivo bastante conhecido é o Meta Quest Pro.
Os exemplos mais comuns de uso da realidade estão no entretenimento, como em jogos de videogame. Mas existem inúmeras aplicações, como na educação; um dispositivo RV pode ser utilizado, por exemplo, em uma aula de História para que um aluno possa ter experiência de imersão em determinado local em outro período. O uso como simulador também é bastante difundido, como na simulação de combates para militares ou de treinamentos para atletas.
O que é realidade aumentada (RA)?
Como o nome sugere, a realidade aumentada não parte exatamente de um ambiente virtual. Pelo contrário, o ponto de partida é o ambiente real. Logo, trata-se da integração de elementos virtuais com o ambiente onde o usuário está inserido, a partir do uso de uma câmera e de sensores de movimento, por meio de uma tela.
Diferentemente da realidade virtual, a RA exige o uso de dispositivos mais comuns, como smartphones, computadores ou tablets.
Assim como na realidade virtual, o entretenimento é um dos usos mais populares da realidade aumentada, como no jogoPokémon Go. No game mobile, que utiliza GPS e a câmera dos smartphones, os jogadores veem as criaturas no ambiente externo reproduzido na tela. Portanto, o jogo sobrepõe os Pokémon e outros elementos virtuais à imagem capturada pela câmera. Desse modo, simula que os bichinhos estão no mesmo espaço que os jogadores.
Porém, a realidade aumentada não serve apenas aos videogames. Outro exemplo bastante presente no cotidiano são os filtros de Instagram. Assim, existem também aplicações bastante úteis no campo da simulação. Talvez você já tenha experimentado alguma ferramenta do tipo ao, por exemplo, testar novas cores para a parede da sua sala a partir de alguma ferramenta digital de decoração. Portanto, às vezes a realidade aumentada está no nosso dia a dia e nem percebemos.
Fonte: Olhar Digital
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