O Manchester City encerrou a espera pela conquista da Liga dos Campeões. O time de Pep Guardiola fechou a temporada perfeita com uma vitória diante da Internazionale, por 1 a 0, faturando a competição europeia pela primeira vez na história. Com a lesão de Kevin de Bruyne e a marcação acirrada sobre Haaland, o gol do título partiu dos pés de Rodri.
Os Blues levantaram a “orelhuda” e completaram a tríplice coroa na temporada. Além da Liga dos Campeões, o City ficou com a Premier League e a FA Cup.
A final de Istambul da Liga dos Campeões começou com o Manchester City procurando impor seu habitual domínio, mas sem sucesso. A marcação sob pressão da Internazionale atrapalhou os planos de Pep Guardiola e colocou a primeira pedra no caminho dos Blues.
Além disso, os italianos se recusaram ao papel de “meros marcadores” e se mostraram, acima de tudo, confiantes em sua estratégia. Com a bola nos pés, a Inter administrou o tempo sem pressa e atacou de forma aguda quando os espaços se ofereceram.
Apesar do jogo perigoso, foi o City que finalizou primeiro com perigo. Em jogada pela direita, Bernardo Silva limpou o lance, e, mesmo com pouco espaço, mandou perto da trave italiana. Aos 27, quase nasceu o primeiro gol da dupla letal dos Blues. De Bruyne encontrou Haaland, que invadiu a área e bateu cruzado. Com o peito, Onana evitou que a bola chegasse nas redes.
Logo em seguida, após construir sua primeira oportunidade real, o Manchester City reviveu um dos dramas vividos na decisão da Liga dos Campeões contra o Chelsea em 2020/21. Aos 33, Kevin de Bruyne sentiu uma lesão, tentou retornar, mas não conseguiu e precisou ser substituído por Phil Foden. Foi o segundo obstáculo imposto a Pep Guardiola.
Na reta final, o City absorveu rapidamente a perda significativa e continuou o seu crescimento dentro da partida. Por outro lado, a Inter seguiu firme na marcação, evitando novas investidas inglesas. O placar ficou zerado na etapa inicial com os italianos tendo mais sucesso dentro da sua estratégia.
Para a etapa final, a Inter diminuiu a pressão na marcação e baixou as linhas. Assim, o Manchester City tinha ainda menos espaço para criar e ficou mais suscetível aos contragolpes italianos.
Desta forma, a Inter de Milão ganhou de presente a sua primeira chance clara para abrir o placar. Aos 11, Stones recuou para Akanji, que acreditou na saída de Ederson e esqueceu a bola. Ligado no lance, Lautaro Martínez evitou a saída, entrou na área, mas foi egoísta e chutou em cima do goleiro brasileiro, quando Lukaku e Brozovic surgiam como melhores opções.
O lance desperdiçado aumentou a rotação da partida e acendeu o alerta do City. Com as principais peças envolvidas na defesa italiana, restou aos “defensores” resolverem no setor ofensivo.
Aos 23, Akanji carregou da intermediária até a entrada da área e serviu Bernardo Silva, que cruzou rasteiro. A defesa da Inter cortou parcialmente, mas a bola ficou oferecida na entrada da área. Livre e com a bola na medida, Rodri bateu colocado no canto e abriu o placar.
A partir da abertura do placar, a partida ficou aberta para os dois lados e cercada de oportunidades. Aos 26, a bola ficou viva na área do City e Dimarco, tentando encobrir Ederson, cabeceou no travessão. No rebote, com o goleiro caído, o ala testou em cima de Lukaku e perdeu a oportunidade.
A falta de efetividade dos italianos ofereceu a chance para o City anotar o segundo e encerrar a angústia. Aos 35, Foden fez linda jogada individual, entrou livre na área e bateu fraco na saída de Onana.
Faltava o protagonismo brasileiro aparecer na decisão da Liga dos Campeões. E ele veio quase nos acréscimos. Em novo cruzamento na área do City, Gosens escorou e Lukaku, sem marcação, cabeceou firme na pequena área e Ederson salvou com o joelho para decretar o título inédito do Manchester City.
Fonte: Ogol
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