Cientistas usaram Inteligência Artificial (IA) para identificar novas Linhas de Nazca no Peru. O resultado: eles encontraram três novas figuras, gravadas no deserto há cerca de 2.400 anos. Segundo um estudo na área, a identificação usando sistemas de aprendizado profundo é 21 vezes mais rápido em achar esses registros do que seres humanos.

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Novas Linhas de Nazca

Foram três figuras descobertas. A maior tem 77 metros de diâmetro e se assemelha a um par de pernas. Os cientistas também descobriram uma figura de peixe de 19 metros de diâmetro e um pássaro com 17 metros de largura.

Arqueólogos vêm pesquisando Linhas de Nazca por imagens de satélites de alta resolução (Imagem: The Yamagata University Institute of Nasca)

Linhas de Nazca

Registros das Linhas de Nazca estão sendo pesquisados por mais de 20 anos (Imagem: The Yamagata University Institute of Nasca)

Identificação com IA

O mesmo método usado na edição mais recente da pesquisa já foi usado anteriormente, para identificar uma figura humanóide de cerca de 4 metros de comprimento e 2 metros de largura, em 2019.

Desde 2016, a equipe de Masato Sakai, professor de antropologia e arqueologia e membro do Instituto de Nasca de Yamagata, da Universidade de Yamagata, no Japão, utiliza um método de IA conhecido como “aprendizagem profunda” para analisar imagens aéreas de alta resolução da região.

Esse sistema permite analisar dados da mesma maneira que humanos o fariam. Normalmente, isso se dá pelo treinamento com milhões de objetos desconhecidos, mas a equipe o treinou com dados de 21 geoglifos descobertos em Nazca.

Figura humanóide descoberta em 2019 (Imagem: IBM)

Resultados

Importância

O estudo ainda destaca que é importante identificar esses registros, já que o solo enfrenta destruição, especialmente por causa da erosão e das mudanças climáticas, que produzem mais chuva e danificam as linhas.

Com informações de Live Science e Science Direct

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