O que já era ruim, não para de piorar. Lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas quatro pontos em 30 disputados, o Coritiba segue amargando a pior sequência de resultados entre os 124 clubes que disputam as quatro divisões do futebol brasileiro. Com o empate (0 a 0) contra o Santos no último sábado (10), o Coxa chegou a inacreditável marca de 16 jogos sem vitória.
O último triunfo da equipe paranaense aconteceu há quatro meses. No dia 26 de fevereiro, quando ainda era comandado pelo português António Oliveira, o Coritiba bateu o Humaitá, do Acre, por 3 a 0, pela primeira fase da Copa do Brasil. De lá para cá, foram nove derrotas e sete empates.
Único clube da Série A que ainda não venceu no Brasileiro, o Coxa tem apresentado um festival de fragilidades, desde a composição da defesa até a falta de “poder de fogo” do ataque. Para Antônio Carlos Zago, atual treinador da equipe, a parte psicológica tem sido um dos principais fatores neste tenebroso momento alviverde na temporada.
“O fator psicológico tem influenciado bastante no nosso rendimento, ainda mais quando a gente leva gol cedo. A gente vem procurando trabalhar isso também. Contra o Cuiabá, nós levamos um gol no começo de jogo e tínhamos tempo para recuperar. Contra o Palmeiras, nós levamos um gole outro logo em seguida… estamos tentando melhorar nesse aspecto”, declarou Zago.
No último jogo antes da pausa para Data Fifa, o Coritiba recebeu o Santos no Couto Pereira e, ainda que sem grande contundência, deu sinais de evolução, principalmente no setor defensivo. A coxa-branca foi mais consistente na defesa e terminou a partida sem sofrer gols, o que não acontecia há 12 jogos.
Em contrapartida, o Alviverde continua sofrendo na hora de impor o seu jogo. Atualmente, o Coxa tem o pior ataque do Brasileiro, com apenas oito tentos marcados em dez partidas. E contra o Peixe não foi diferente, seja pela falta de criatividade do meio campo ou pela falta de eficiência dos homens de frente.
Com uma semana cheia pela frente, os paranaenses só voltam a campo no próximo dia 22, quando recebem o Internacional no Alto da Glória. Até lá, Antônio Carlos Zago, que ainda espera por reforços na janela de transferências de julho, terá tempo para ajustar a parte física e mental e buscar uma virada de chave, a fim de evitar o “já eminente” rebaixamento.
Fonte: Ogol
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