Um dos carros autônomos da Cruise pode ter atrapalhado (ou atrasado) a ação de equipes de emergência enquanto tentavam chegar na cena de um tiroteio em massa em São Francisco, na Califórnia.
O caso ocorreu na última sexta-feira (9) e levanta novamente a discussão sobre o grau de segurança dos robotáxis, que já oferecem corridas sem motorista na cidade.
O que aconteceu
Nosso carro inicialmente parou quando se aproximava de uma cena de emergência ativa, depois deu meia-volta e encostou. Ao longo desse tempo, todos os veículos, incluindo veículos de emergência, conseguiram contornar nosso carro
Porta-voz da Cruise
O incidente mais recente ocorre justamente quando mais autoridades questionam a real capacidade dos veículos sem motorista em situações imprevisíveis. A Cruise, da General Motors, e sua concorrente Waymo, operada pela Alphabet (dona do Google), buscam permissão para operar robotáxis 24 horas por dia em São Francisco, o que pode aumentar o número de ocorrências como essa.
Atualmente, a Cruise pode cobrar tarifas para corridas de táxi sem motorista entre 22h e 6h em algumas áreas da cidade. Já a Waymo só pode cobrar se um motorista estiver no carro pronto para assumir o volante em caso de emergência.
Segundo o The Guardian, a comissão de serviços públicos da Califórnia pode ampliar em breve essas permissões. A comissão votará em 29 de junho se aprova de vez a cobrança por corridas em robotáxis em São Francisco.
Os defensores da proposta apontam que a ampliação do serviço será benéfica para idosos e pessoas com deficiência, enquanto autoridades municipais ainda argumentam que os carros autônomos podem responder de forma imprevisível em certas situações.
Vale lembrar que existem evidências de outras ocorrências em que robotáxis bloquearam o tráfego. A California Transit Association, por exemplo, apontou dois problemas parecidos que aconteceram no ano passado, um em que um veículo da Cruise obstruiu um caminhão de bombeiros e outro quando um carro da mesma empresa “atropelou” uma mangueira de incêndio.
Com informações do The Guardian
Fonte: Olhar Digital
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