Aluna Penalizada com Nota Zero por Utilizar o Termo ‘Mulher Biológica’ em Relatório

Estudante da Universidade de Cincinnati Recebe Nota Zero por Usar Termo “Mulher Biológica” em Projeto

Uma universitária de 20 anos da Universidade de Cincinnati, nos EUA, relatou ter recebido nota zero em seu projeto acadêmico após utilizar o termo “mulher biológica” em seu relatório. Olivia Krolczyk, estudante de química, afirmou que sua professora decidiu reprova-la por considerar o termo “excludente”, apesar de reconhecer a solidez da proposta apresentada pela aluna. Olivia estava matriculada no curso de Estudos de Gênero Feminino na Cultura Pop.

O objetivo do curso era realizar uma pesquisa relacionada ao feminismo. Olivia escolheu investigar as transformações pelas quais as atletas passaram ao longo da história, lutando para conquistar seu espaço no mundo do atletismo. Seu projeto abordou desde a primeira mulher a competir nos Jogos Olímpicos até as lutas das atletas contemporâneas, como Riley Gaines.

No encerramento de sua pesquisa, Olivia concluiu afirmando: “(…) esses direitos e oportunidades estão sendo ameaçados devido à participação de homens em esportes femininos”.

Preocupada com possíveis perseguições, a estudante optou por não identificar sua professora, mas expressou sua insatisfação pela primeira vez no TikTok. Até o momento, a publicação já recebeu mais de 2,5 milhões de visualizações. O comentário da docente também foi divulgado: “Olivia, esta é uma proposta sólida. No entanto, o termo ‘mulher biológica’ é excludente e não é permitido neste curso, pois reforça ainda mais a heteronormatividade”.

Sobre a avaliação da professora, Olivia declarou ao New York Post: “As instruções para a tarefa na qual recebi nota zero especificavam claramente: ‘Este exercício é de desenvolvimento. Propostas bem fundamentadas entregues dentro do prazo receberão todo o crédito’. Entreguei meu trabalho dentro do prazo e posso garantir, com 100% de certeza, que minha proposta foi extremamente cuidadosa”.

A estudante também afirmou que essa não é a primeira vez que enfrenta perseguição no ambiente acadêmico devido às suas opiniões contrárias às dos docentes. Krolczyk relatou ter sido repreendida anteriormente ao recuar durante uma discussão em sala de aula e argumentar que generalizar todos os homens brancos como privilegiados “não é justo”.

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