El Niño retorna após três anos, com possibilidade de proporções gigantescas O fenômeno natural El Niño voltou a ocorrer depois de três anos, de acordo com o alerta emitido pela Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos dos Estados Unidos (NOAA) nesta quinta-feira, dia 8. O El Niño se formou cerca de um mês antes do período usual, o que permite que o fenômeno se desenvolva por um pouco mais de tempo, conforme divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Especialistas da NOAA afirmam que há 56% de chance de o El Niño ser considerado forte e 25% de possibilidade de alcançar proporções gigantescas.
Estimativas do Banco Mundial indicam que o fenômeno El Niño causou um impacto financeiro de US$ 45 bilhões (R$ 222 bilhões) nos cofres públicos dos países mais afetados somente nos anos de 1997 e 1998.
El Niño, fenômeno recorrente a cada dois ou sete anos
Os impactos do El Niño serão sentidos principalmente no Hesmifério Sul, e o Brasil será um dos países mais afetados | Foto: FreepikO El Niño, fenômeno observado desde o século 19, ocorre a cada dois ou sete anos. Ele é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, influenciando o clima global. Além disso, afeta a temporada de furacões no Atlântico e ciclones no Pacífico. Embora não esteja associado à atividade humana, provoca aumentos significativos na temperatura e impacta os padrões de chuvas e secas.
Além das ondas de calor intensas, os ciclones tropicais são algumas das consequências do El Niño. Ocorrências de secas na Austrália e chuvas intensas na América do Sul são exemplos adicionais. Nos próximos meses de inverno, os impactos do El Niño serão mais fortemente sentidos no Hemisfério Sul. O Brasil deve ser um dos países mais afetados, com aumento da seca no Nordeste e aumento das chuvas no Sul, juntamente com Colômbia e Venezuela, onde são previstas secas intensas, conforme informado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
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