Investigando Marte desde 5 de agosto de 2012, por meio da missão Mars Science Laboratory (MSL), da NASA, o rover Curiosity tem, desde então, perfurado rochas e coletado amostras de solo contendo informações valiosas sobre a geologia e a história do planeta.
Além disso, o jipe explorador robótico de 2,2 m de altura, 2,7m de largura e 3 m de comprimento, que pesa em torno de 900 kg, também tem capturado imagens cada vez mais interessantes daquele mundo. Fazendo jus ao nome, o equipamento vem utilizando seus 11 instrumentos científicos para trazer muitas “curiosidades” sobre o nosso cobiçado vizinho.
Recentemente, após concluir uma importante atualização de software, o rover deu uma última olhada no “Marker Band Valley“, dando origem a este magnífico “cartão postal” de Marte:
O que se vê no “cartão postal” de Marte gerado pelo rover Curiosity
Trata-se de uma interpretação artística da paisagem, com cores adicionadas sobre dois panoramas em preto e branco capturados pelas câmeras de navegação do Curiosity obtidos no dia 8 de abril, em dois momentos do dia: às 9h20 e às 15h40, pelo horário local de Marte.
A arte aplicada fornece uma iluminação diferente para cada um dos registros que, quando combinada, destaca os detalhes da cena. Segundo a NASA, a cor azul azul foi adicionada às capturas feitas pela manhã, enquanto o amarelo foi aplicado nos registros obtidos à tarde.
Conforme descreve a agência, o rover está no sopé do Monte Sharp, que fica a cinco quilômetros de altura dentro da cratera Gale, onde o rover pousou. Ao longe, além de suas trilhas, vê-se o Marker Band Valley, uma área sinuosa na região portadora de sulfato, dentro da qual o veículo descobriu sinais de um antigo lago. Mais abaixo (no centro e à direita) estão duas colinas – “Bolívar” e “Deepdale” – por entre as quais ele passou para explorar o “Paraitepuy Pass“.
“Qualquer pessoa que tenha ido a um parque nacional sabe que a cena parece diferente pela manhã e à tarde”, disse o engenheiro da missão, Doug Ellison, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, que processou as imagens.
Somando-se à profundidade das sombras está o fato de que era inverno – um período de menor poeira transportada pelo ar – quando as imagens foram tiradas. “As sombras de Marte ficam mais nítidas e profundas quando há pouca poeira e mais suaves quando há muita poeira”, acrescentou Ellison.
Como a imagem mostra também parte traseira do rover, é possível ser suas três antenas e fontes de energia nuclear. O instrumento Detector de Avaliação de Radiação (RAD), que aparece como um círculo branco no canto inferior direito da cena, tem ajudado os cientistas a aprender como proteger da radiação os futuros astronautas visitantes de Marte.
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Fonte: Olhar Digital
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