De acordo com relatório State of the API 2022, da Postman (uma das plataformas de APIs mais populares), o Brasil é o 4º país com mais Interfaces de Programação de Aplicação (APIs) no mundo. Ao todo, 1,4 milhão de sistemas do tipo foram criados no território. 

O que você precisa saber:  

Entre as coleções de APIs mais ramificadas em 2022 estão as da Salesforce Platform (58 mil), Twitter (29,8 mil), Notion (24 mil), Microsoft Graph (18,9 mil), Slack Web (13,4 mil), WhatsApp Cloud (12,8 mil), Google Maps (11,7 mil), Stripe (9,5 mil) e DocuSign REST (7,2 mil). 

APIs e segurança 

O uso das APIs, no entanto, enfrenta um dos maiores desafios da era tecnológica: a segurança. De acordo com o relatório, 52% dos incidentes ocorrem antes da integração da API completar um ano — inclusive, 20% desses incidentes são realizados no primeiro mês de integração. Desse modo, desde o desenvolvimento e durante a operação, o tráfego gerado pelas aplicações precisa ser monitorado continuamente. 

Muitos hackers exploram a vulnerabilidade para buscar a escalação de privilégios e invadir sistemas, roubando informações vitais de empresas e pessoas. Muitos desses criminosos estudam cada detalhe de certas APIs para encontrar brechas que possam passar despercebidas. 

Fabrizio Alves, CEO da VIVA Security, empresa de cibersegurança, ao Telesíntese. 

O executivo acrescentou que sem o monitoramento constante e em larga escala das APIs, a vulnerabilidade aumenta, podendo trazer prejuízos incalculáveis. Como exemplo ele citou o Open Banking, sistema de compartilhamento de informações entre bancos que usa APIs abertas. Um ataque a uma dessas interfaces pode expor dados privilegiados de diversos usuários. 

Sem um sistema de proteção, certamente uma hora a falha de segurança em APIs irá fazer com que a empresa sofra grande dano. 

Com informações do TeleSíntese e Mobile Time