A sequência recorde de ganhos de 13 dias da Tesla chegou ao fim na quarta-feira (14), quando as ações fecharam logo após a montadora de Elon Musk adicionar mais de US$ 200 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão, na cotação atual) ao seu valor.

Para quem tem pressa:

Durante o período, as ações da Tesla subiram mais de 40%, elevando seu valor de mercado para cerca de US$ 814 bilhões (pouco mais de R$ 4 trilhões).

O ganho em capitalização de mercado durante a corrida chegou a quase US$ 240 bilhões (R$ 1,2 trilhão) – ou mais do que todo o valor da japonesa Toyota, a segunda montadora mais valiosa do mundo.

Trajetória

Estação de carregamento Tesla Supercharger
(Imagem: nitpicker/Shutterstock)

A manifestação foi iniciada pela notícia da adoção do sistema de cobrança da Tesla pelas montadoras americanas Ford e GM (General Motors).

Isso efetivamente coloca 60% do mercado de veículos elétricos dos EUA no padrão de carregamento da América do Norte usado pela Tesla, embora existam outros sistemas de carregamento concorrentes usados ​​em todo o mundo.

O preço das ações da montadora elétrica ainda está muito além das previsões de Wall Street, ficando 28% acima da média da meta de US$ 200 entre os analistas de Wall Street, segundo dados da Refinitiv.

O que mudou para Wall Street no último mês é o reconhecimento com as parcerias de supercharger da Ford e da GM de que a avaliação da soma das partes da Tesla está finalmente começando a ser aproveitada.

Analistas da Wedbush Securities, em nota

Recorde da Tesla

Carros da Tesla estacionados
(Imagem: Bloomberg/Getty Images)

Com esse rali, a relação preço/lucro estratosférica da empresa de Musk supera de longe outras montadoras. A relação preço/lucro futuro da Tesla é de cerca de 62, logo abaixo do nível de 63,7 exibido pela Amazon.

Wedbush comparou os ganhos das ações da Tesla com os da Amazon, que durante anos desafiou muitas expectativas dos investidores de que suas ações acabariam caindo. As ações da Tesla caíram em 2022, perdendo 65% de seu valor e ajudando os shorts a ganhar dinheiro.

O rali de 13 dias custou aos vendedores mais de US$ 7 bilhões (R$ 35 bilhões) em perdas de marcação a mercado, elevando as perdas acumuladas no ano para quase US$ 12,7 bilhões (R$ 65 bilhões), de acordo com a S3 Partners.

Com informações da Reuters

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