Recentemente, grande parte do Brasil ativou o que podemos chamar de 5G puro. Essa tecnologia de internet, que possui uma conectividade muito mais rápida do que qualquer outra lançada anteriormente, promete inovar e trazer mais mobilidade e agilidade em diversos setores da indústria e sociedade.
O Olhar Digital separou curiosidades e informações para quem deseja migrar de vez para essa tecnologia.
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O que é o 5G não-Puro?
De forma prática, o 5G não-puro reutiliza parte das antenas e de outros equipamentos do 4G. Sendo oficialmente chamado de 5G NSA (Non Standalone).
Uma das características dessa versão do 4G é ter velocidades compatíveis com 5G, podendo alcançar a casa dos gigabits por segundo. Porém, ele não oferece a mesma qualidade na latência. Ou seja, a diferença de tempo entre o acionamento de um comando, sua transmissão no sistema e a execução desse comando. Quanto menor a latência, melhor é o sinal.
No 5G NSA, o sinal fica na casa dos 30 milissegundos, porém não supera a qualidade de sinal do 5G puro que possui a latência ainda mais baixa que o valor da versão mista.
Assim sendo, a latência é importante para aplicações industriais ou comerciais críticas, como na medicina, em que os microssegundos contam durante uma cirurgia à distância, por telemedicina.
Em suma, para o público comum, o único segmento que seria beneficiado são os fãs de games online. Para o restante dos usuários, porém, a alta velocidade do 5G NSA já seria o suficiente para melhorar o dia a dia, facilitando a execução de vídeos, chamadas por câmera ou downloads de grandes arquivos, por exemplo.
E o 5G puro?
Diferente da rede mista, o 5G puro utiliza apenas antenas e núcleos da própria rede 5G. Ou seja, sua infraestrutura foi concebida e construída apenas para esse tipo de transmissão. Sendo chamada tecnicamente de 5G SA (Standalone).
A velocidade alcançada por essa versão do 5G, pode chegar a gigabits por segundo. Porém, seu grande diferencial é o baixo tempo de latência, girando em torno de 1 e 5 milissegundos.
O 5G SA foi uma exigência da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para as operadoras que venceram o leilão das faixas de transmissão 5G, em 2021. As empresas se comprometeram em investir nessa infraestrutura, que será a mais benéfica para o desenvolvimento econômico do país, por permitir diversas aplicações na indústria, comércio, agricultura e saúde, entre outros setores.
Como acessar o 5G na Claro, TIM e Vivo
Para usar a quinta geração é necessário estar na área de cobertura e ter um aparelho compatível com 5G na frequência de 3,5 GHz.
TIM, Claro e Vivo não exigem planos específicos nem troca de chip para acessar o 5G NSA. Para o 5G SA o usuário deve seguir os passos logo abaixo:
Consultado o mapa de cobertura
A princípio, o usuário precisa instalar o aplicativo Speedtest em seu smartphone para consultar a cobertura do 5G. Esse aplicativo ajuda a filtrar o tipo de tecnologia disponível em cada região.
Em resumo, os resultados mostram diferentes cores que representam desde a conexão mais avançada disponível na área até a conexão mais comum, aquela à qual a maioria dos usuários está conectada.
Descubra se há 5G puro em sua região:
- Abra o aplicativo Ookla Speedtest.
Abra o aplicativo Ookla Speedtest e, no canto inferior direito da tela, toque em “Mapa”. O aplicativo usará as informações coletadas no celular para mostrar a área coberta pela operadora de telefonia do usuário. Caso a permissão para a informação não tenha sido concedida, será necessário identificar manualmente, arrastando a barra com as redes de internet para cima.
- Selecione uma operadora móvel.
Será exibida uma lista com as principais operadoras de telefonia – como Claro, TIM, Vivo e Oi. Para verificar a cobertura, basta escolher a empresa desejada e selecionar se quer que o mapa mostre a melhor conexão do local ou a mais utilizada na região. O símbolo que representa o tipo de tecnologia escolhida (estrela para “Melhor” e seta para “Mais Comum”) ficará no canto superior esquerdo da tela.
- Veja no mapa a região do Brasil que deseja consultar.
Cada ponto colorido representa uma estação de rede móvel (como se fosse uma antena). Quadradinhos amarelos identificam a cobertura 2G e 3G; o verde mostra a conexão LTE ou 4G; e a azul, com presença tímida no mapa, é a escolhida para representar o 5G. Para áreas onde os usuários não se conectam com nenhuma das redes citadas, o aplicativo apresenta quadradinhos vermelhos. Vale observar que o mapa pode ser diminuído ou ampliado com o movimento de pinça na tela.
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Fonte: Olhar Digital
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