A United Airlines e a Eve Air Mobility revelaram na quarta-feira (14) que irão lançar os primeiros voos elétricos de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL)na região da Baía de São Francisco, nos EUA. A viagem no veículo é considerada a maneira mais rápida e econômica de se locomover enquanto limita as emissões de gases poluentes. 

Pontos importantes: 

Nosso objetivo é oferecer aos residentes e visitantes da área da Baía de São Francisco um transporte eficiente e competitivo em termos de custo em uma das áreas urbanas mais densamente povoadas dos EUA. A área da Baía é perfeita para voos de eVTOL em função de seu tamanho, tráfego, foco em sustentabilidade, inovação e compromisso em adicionar outras opções de mobilidade.

Andre Stein, co-CEO da Eve.

De acordo com a Electrek, o lançamento em São Francisco trabalhará com autoridades locais e estaduais, provedores de infraestrutura, energia e tecnologia para garantir que o equipamento adequado esteja disponível para os eVTOLs. 

Segundo a Eve, sua aeronave elétrica irá cobrar um valor por assento 600% menor do que helicópteros e pode reduzir as emissões em até 80% em comparação com viagens de carro. 100% elétrico, o eVTOL da companhia pode transportar até quatro passageiros e mais um piloto em um alcance de até 100 km. A aeronave está programada para entrar em serviço oficialmente em 2026. 

Sempre na frente 

Acostumada a sair na frente, a Airlines também revelou no início deste ano que seria a primeira, junto com a Archer, a realizar uma rota de táxi aéreo elétrico em Chicago, usando o Midnight Aircraft da Archer. 

Como uma das maiores companhias aéreas americanas, a United Airlines tem uma enorme responsabilidade de reduzir seu impacto ambiental, assim, também foi a primeira companhia aérea dos Estados Unidos a se comprometer em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2050, posteriormente elevando a meta para 100%.  

Essas tecnologias revolucionárias reduzirão significativamente nossas emissões e reduzirão de forma mensurável a velocidade das mudanças climáticas — porque apenas a compra de compensações de carbono não é suficiente. Talvez o mais importante seja que não estamos fazendo isso apenas para atingir nossa própria meta de sustentabilidade; estamos fazendo isso para impulsionar a mudança positiva que todo o nosso setor exige, para que todas as companhias aéreas possam eventualmente se juntar a nós e fazer o mesmo. 

Scott Kirby, CEO da United.