Cientistas dos Estados Unidos e do Reino Unido anunciaram que o primeiro embrião sintético humano foi criado em laboratório por meio de células-tronco, sem a necessidade de óvulos ou espermatozoides. O embrião ainda não tem estruturas básicas do corpo humano e próximos estágios do estudo mostrarão o possível desenvolvimento.

A conquista foi revelada na reunião anual da Sociedade Internacional para Pesquisa de Células-Tronco (ISSCR), nesta semana, nos Estados Unidos.

Como funcionou

Deu certo?

Como o embrião (e a pesquisa) estão em estágios iniciais de desenvolvimento, não é possível saber se o feito continuará amadurecendo. Se der certo, ele pode criar órgãos, por exemplo.

Ainda não se sabe até qual estágio o embrião pode chegar (Crédito: iStock)

Objetivo e importância

Porém, para além de ter dado certo ou não, o objetivo do estudo é identificar os mecanismos genéticos nesses primeiros estágios embrionários.

Não há perspectiva de usar os embriões sintéticos na prática clínica, mas eles são importantes para fornecer novas informações sobre distúrbios e condições genéticas e as causas para abortos espontâneos.

Eles são modelos de embriões, mas são muito emocionantes porque são muito parecidos com embriões humanos e um caminho muito importante para descobrir por que tantas gestações falham, já que a maioria das gestações falha na época do desenvolvimento em que construímos essas estruturas.

Magdalena Żernicka-Goetz, à CNN

Questões éticas e morais também estão envolvidas no estudo (Foto: Reprodução)

Ética

Potencial

Com informações de O Globo

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