A Uber está prestes a começar a exibir vídeos de anúncios em seus vários aplicativos de serviços (por exemplo: o Uber e o Uber Eats). Anunciadas por meio de um comunicado à imprensa nesta semana, as propagandas começarão a ser lançados para usuários nos EUA “nas próximas semanas”.

Para quem tem pressa:

Os vídeos dos anúncios serão reproduzidos no aplicativo principal da empresa enquanto os usuários esperam sua carona chegar. A ideia da empresa é atrair anunciantes com o que sabe sobre seus usuários.

Temos dois minutos da sua atenção. Sabemos onde você está, sabemos para onde você está indo, sabemos o que você comeu. Podemos usar tudo isso para basicamente direcionar um anúncio em vídeo para você.

Mark Grether, executivo de publicidade da Uber, ao The Wall Street Journal

Dois minutos é aproximadamente o tempo que a Uber estima que um cliente olha para seu aplicativo principal numa viagem típica de 15 minutos.

Como os anúncios vão ocupar o Uber

Pessoa com celular na mão esperando, na beira de uma calçada, Uber chegar
(Imagem: Reprodução)

Grether disse que os anúncios em vídeo, apelidados de “Journey Ads”, serão reproduzidos no aplicativo Uber durante a viagem do passageiro e que a Uber também planeja instalar tablets nos assentos de veículos selecionados, que exibirão anúncios para os passageiros.

O Uber Eats também reproduzirá anúncios em vídeo no aplicativo depois que os usuários fizerem um pedido e aguardarem a chegada da comida. E Drizley – aplicativo da Uber de entrega de bebidas alcoólicas – começará a exibir anúncios em vídeo nos resultados de pesquisa tanto no app quanto no site.

A Uber instalará tablets em veículos cidade por cidade e planeja lançar anúncios em vídeo em outros mercados – por exemplo: Reino Unido, França e Austrália – ainda em 2023.

Os anúncios em vídeo serão silenciados por padrão em todos os dispositivos, exceto tablets para carros, e serão executados por até 90 segundos. A empresa não informou se os usuários poderão pular os anúncios.

A empresa disse que os usuários podem optar por não receber anúncios que usam dados demográficos direcionados, como sexo ou histórico de viagens. Mas não poderão optar por não assistir os anúncios até o final.

Com informações de The Wall Street Journal