A Inteligência Artificial (IA) até pode nos dominar, mas será que uma tecnologia empática faria isso? O terapeuta Scott Sandland resolveu descobrir: ele criou a empatia artificial. Agora, os robôs da Cyrano.ai, empresa fundada por ele, têm inteligência emocional e outras habilidades que fazem o usuário se sentir ouvido.

Empatia artificial

O propósito do terapeuta era fazer com que as pessoas se sentissem ouvidas pela tecnologia. Para isso, ele programou a IA para ter inteligência emocional, escuta ativa e comunicação acolhedora e empática.

Empatia não é só ficar triste se outra pessoa está triste, é querer ajudar. Se você teve um dia ruim, dizer ‘eu sinto muito’ é simpatia; falar ‘como posso torná-lo melhor?’ é empatia. Queremos que o sistema considere nossos sentimentos, estado mental, prioridades e valores. E ajude a resolver problemas relevantes.

Scott Sandland, em entresvita ao tilt

robô com inteligência artificial
Empatia artificial pretende dar um atendimento humanizado aos usuários (Imagem: Reprodução/Alex Knight)

IA e empatia na prática

Terapeuta

Porém, o verdadeiro objetivo da empatia artificial é auxiliar nos atendimentos terapêuticos.

Sandland reconhece que a IA não pode substituir profissionais reais, mas defende que ela seja usada em tarefas complementares, como mediar grupos de apoio e oferecer suporte remoto para pessoas que precisam ser ouvidas.

ChatGPT
Para o criador da empatia artificial, a ideia pode ser integrada a outros chatbots, ao invés de concorrer com eles (Imagem: Diego Thomazini / Shutterstock.com)

Concorrência

O lançamento do ChatGPT em 2022 revolucionou o setor da IA e provocou uma corrida tecnológica. Para Sandland, porém, a empatia artificial não é mais uma concorrente.

Segundo ele, seu modelo pode ser integrado a outros chatbots, já que o objetivo final é estimular a empatia e uma conversa humanizada com o usuário.

Com informações de Uol

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