Em algum momento da vida, estima-se que cerca de 80% das pessoas serão infectadas pelo papilomavírus humano (HPV). Algumas cepas de HPV, inclusive, podem alterar o DNA, o que aumenta o risco de câncer. Contudo, a doença pode ser prevenida com um esquema de vacinação de duas a três doses. E um estudo sugere que apenas uma dose já pode ser o suficiente para fornecer anos de prevenção contra o câncer.
Vacinação do HPV
O desenvolvimento da vacina revolucionou o combate ao HPV, com uma alta eficácia contra o vírus e câncer subsequentes.
Originalmente, a recomendação é que as pessoas tomem de duas a três doses do imunizante.
Mesmo assim, em 2021, apenas 13% das meninas do mundo foram vacinadas.
Nova descoberta
Importância
Essa descoberta é essencial principalmente em países subdesenvolvidos, em que os programas de vacinação enfrentam dificuldades de logística e infraestrutura, além dos altos cultos.
Tendo a confirmação de que uma dose é suficiente para proteger a população, países podem implementar o esquema de dose única, que barateia as campanhas e viabiliza sua manutenção para atingir mais pessoas.
Isso também permite que mais pessoas sejam vacinadas, já que há uma escassez global de vacinas do HPV até 2024, e simplifica o processo de distribuição.
Adoção da dose única
Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou suas recomendações de vacina contra o HPV e, agora, sugere que os países apliquem de uma a duas doses em meninas com menos de 15 anos.
Já a Austrália e a Irlanda implementaram a estratégia de dose única, justamente pela evidência de ser altamente eficaz na prevenção do vírus e de doenças correlatas.
Com informações de Medical Xpress
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Fonte: Olhar Digital
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