No ano que vem, teremos a aguardada Olimpíada de Paris. Como qualquer grande cidade, a capital francesa tem na mobilidade urbana um desafio. Pensando nisso, a empresa alemã Volocopter quer inaugurar um serviço de táxi aéreo com suas aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOLs) para facilitar o deslocamento de clientes pelo evento.
A fabricante já tem os modelos, mas ainda enfrenta desafios regulatórios dos veículos. Além disso, precisa convencer os investidores de que a empreitada faz o risco valer a pena.
Desafios regulatórios
Confiança
Outro desafio é a confiança.
Enquanto a Volocopter está realizando testes para estar apta a decolar, outras empresas já adiaram suas datas de lançamento.
O CEO da Volocopter, Dirk Hoke disse à Reuters que também é necessário “credibilidade e reputação” para que os investidores embarquem no projeto. Isso porque uma instabilidade no mercado de investimento faz com que os envolvidos optem por opções mais seguras.
Investimentos
Analistas preveem que outras empresas do setor podem ter dificuldades ou desistir nos próximos anos, devido ao mercado investidor instável.
De acordo com dados da McKinsey, o financiamento para projetos de mobilidade aérea urbana caiu de US$ 1,2 bilhão durante o primeiro semestre de 2022 para US$ 710 milhões no mesmo período este ano.
Esperança
Porém, a Honeywell International, fornecedora no setor de mobilidade aérea urbana, vê um potencial na indústria.
A empresa credita isso à demanda de viagens, a preocupações climáticas e à necessidade de infraestrutura dos serviços.
Ainda mais em tempos de Olimpíada, a Volocopter pode ter uma esperança.
Com informações de Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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