Domingo, Novembro 24, 2024
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De dispensável no PSG para reforço milionário no Chelsea: A trajetória de Nkunku

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Quem acompanha o futebol alemão não se surpreende com o novo passo na carreira de Christopher Nkunku, e os 60 milhões de euros investidos pelo Chelsea podem parecer até uma pechincha em comparação a outras contratações dos próprios Blues. Mas Nkunku demorou a ter seu futebol reconhecido. Promessa nos tempos de Paris Saint-Germain, o francês já foi tratado como dispensável e precisou dar “um passo atrás” para se firmar como profissional.

Nascido em 1997, Nkunku chegou ao PSG com apenas 13 anos. Franzino e mais frágil que os garotos da mesma idade, o adolescente sofreu para se firmar nas categorias de base por questões físicas, embora fosse já acompanhado de perto por seu talento com a bola e inteligência sem ela. 

A estreia como profissional veio no fim de 2015, e logo na Liga dos Campeões. Atuou apenas nos minutos finais contra o Shakhtar Donetsk. Ganhou aos poucos mais oportunidades, porém sempre com dificuldades para se firmar no milionário elenco parisiense. A sua temporada com mais jogos por lá foi em 2018/19, com 29 partidas, quatro gols e duas assistências. Quando o RB Leipzig fez proposta, o PSG não fez grandes esforços para manter a promessa.

A mudança de patamar de Nkunku se deu em 2021/22 de forma inquestionável. Basta vermos os números da sua carreira para percebermos isso. Profissional desde o fim de 2015, quando fez sua estreia pelo PSG, o meia-atacante marcou naquela temporada com sobras mais gols que nos anos anteriores de sua carreira – 35 contra 23. Mas qual seria o motivo para a revolução na estatística?

O primeiro é óbvio: o Nkunku que chega ao Chelsea é ainda um atleta jovem, com 25 anos, e que parece ter chegado em sua maturidade nas últimas duas temporadas. Qualidade o jogador sempre teve e, não por acaso, o Paris Saint-Germain apostou no seu futuro e o deu tempo em campo para evoluir. Mas a concorrência em Paris era forte, e Nkunku ainda não estava pronto.

A saída para a Alemanha tirou Nkunku de sua zona de conforto e o fez dar um salto de qualidade imediato – foram 13 assistências em 2019/20, seu primeiro ano de Leipzig – e ainda o beneficiou com mais tempo em campo. Ainda assim, o seu nome estava longe de figurar junto aos grandes protagonistas do futebol internacional.

O último toque da revolução foi a aproximação com a área. No PSG, a tendência era atuar pela meia direita, começando jogadas muitas vezes ainda em sua intermediária. Passou a fazer o mesmo pela esquerda no Leipzig, mas ganhando com tempo liberdade para flutuar atrás do centroavante. De forma natural, o meia/ponta passou a atuar como um atacante, embora ainda com liberdade criativa, normalmente com uma referência mais fixa ao seu lado.

O desempenho de Nkunku já o coloca ao lado de grandes estrelas da atualidade. Manter o patamar já seria certeza de uma carreira de sucesso, mas ainda há espaço para mais. Em 2022/23, o atacante perdeu a Copa do Mundo do Catar por lesão, e também viu o tempo afastado reduzir seus números. Foram 23 gols e oito assistências, contra os 35 gols e 16 assistências do ano anterior.

A boa notícia para os Blues é que, depois de recuperado, o francês voltou a atuar na sua melhor forma. Nos últimos cinco jogos, Nkunku marcou quatro gols e distribuiu quatro assistências. Se repetir isso na Inglaterra, o atacante dará novo salto de patamar na carreira.

Fonte: Ogol

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