Sexta-feira, Dezembro 5, 2025
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Foguete da SpaceX vai levar telescópio para desvendar enigmas do universo

Montagem do telescópio Euclid, da ESA, no espaço

A ESA (Agência Espacial Europeia) anunciou, nesta quarta-feira (21), que o lançamento do telescópio espacial europeu Euclid está agendado para 1º de julho. E é um foguete da SpaceX, de Elon Musk, que vai carregá-lo até o espaço.

Para quem tem pressa:

Fora da Terra, a missão do telescópio – que sairá de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), “montado” no foguete Falcon 9 – é tentar desvendar dois grandes enigmas do universo: a matéria e a energia escuras.

O telescópio Euclid

Concebido pela Thales Alenia Space, o satélite leva o nome de Euclid em homenagem ao pai da geometria, o grego Euclides. O telescópio pesa duas toneladas e tem 4,7 metros de altura por 3,5 metros de comprimento.

Ele será posicionado perto do telescópio espacial James Webb, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Do chamado ponto de Lagrange 2, Euclid projetará um mapa tridimensional do universo.

A ideia é que esse mapa “abrace” dois bilhões de galáxias, o que deve cobrir um terço da abóbada celeste.

Essa cartografia inédita visa reconstruir a história do universo “por parcelas do tempo”, conforme explicou o astrofísico Yannick Mellier, do consórcio Euclid, em entrevista coletiva concedida recentemente.

Objetivo do satélite

Telescópio Euclid, da ESA, dentro de galpão
(Imagem: ESA)

O intuito em colocar o satélite nessa posição específica é entender melhor a matéria escura e a energia escura. Juntas, elas constituem 95% do universo – mas sua natureza ainda é um mistério.

Ambos são invisíveis e, até o momento, puramente teóricos. No entanto, os cientistas precisam desses componentes para compreender o cosmos.

A hipótese é que a matéria escura atuaria como uma espécie de cimento dentro das galáxias. Isso explicaria por que não se dispersam em nuvens de estrelas, por exemplo.

Já a energia escura é necessária para explicar a expansão acelerada do universo.

Com essa missão, os astrônomos esperam conhecer mais sobre como ambos atuam e evoluem com o tempo.

Com informações da ESA

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Fonte: Olhar Digital

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