Se você é um grande defensor da soneca depois do almoço, pode ficar feliz. Um estudo descobriu que o hábito de cochilar durante o dia está relacionado com um maior volume cerebral, o que implica em um menor risco para inúmeras condições de saúde, como as demências.

O estudo

Homem dormindo com feição de tranquilidade e segurando o edredom
Qualidade do sono também é importante (Imagem: Pexels)

Como isso acontece?

Sabe-se que a redução do tamanho do cérebro acontece de forma natural ao longo da vida de um ser humano, assim como o declínio cognitivo e as doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Problemas ou má qualidade do sono podem acelerar esse quadro.

Porém, os pesquisadores notaram uma relação entre quem cochila durante o dia com frequência e um volume cerebral maior. Isso indica que o hábito pode proteger contra a neurodegeneração.

Ainda não é possível sugerir que a soneca equilibra o déficit de sono, mas a hipótese não foi totalmente descartada e está sendo estudada.

Como o estudo foi feito

A pesquisa utilizou dados de um estudo anterior, que avaliava a prática de pessoas com determinadas variantes genéricas que tiravam uma soneca durante o dia.

Os cientistas, então, compararam o banco de dados UK Biobank com informações sobre a cognição das pessoas descritas como “geneticamente programadas” para dormir durante o dia (e que de fato o faziam).

De acordo com os autores, as pessoas com a pré-disposição a cochilar tinham um volume cerebral de 15,8 centímetros cúbicos maior.

Pesquisadores não se debruçaram sobre o tempo ideal da soneca, mas outros estudos respondem: nem muito tempo, nem pouco tempo (Crédito: Shutterstock)

Soneca de quanto tempo?

Com informações de Sleep Health