Se você é um grande defensor da soneca depois do almoço, pode ficar feliz. Um estudo descobriu que o hábito de cochilar durante o dia está relacionado com um maior volume cerebral, o que implica em um menor risco para inúmeras condições de saúde, como as demências.
O estudo
Como isso acontece?
Sabe-se que a redução do tamanho do cérebro acontece de forma natural ao longo da vida de um ser humano, assim como o declínio cognitivo e as doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Problemas ou má qualidade do sono podem acelerar esse quadro.
Porém, os pesquisadores notaram uma relação entre quem cochila durante o dia com frequência e um volume cerebral maior. Isso indica que o hábito pode proteger contra a neurodegeneração.
Ainda não é possível sugerir que a soneca equilibra o déficit de sono, mas a hipótese não foi totalmente descartada e está sendo estudada.
Como o estudo foi feito
A pesquisa utilizou dados de um estudo anterior, que avaliava a prática de pessoas com determinadas variantes genéricas que tiravam uma soneca durante o dia.
Os cientistas, então, compararam o banco de dados UK Biobank com informações sobre a cognição das pessoas descritas como “geneticamente programadas” para dormir durante o dia (e que de fato o faziam).
De acordo com os autores, as pessoas com a pré-disposição a cochilar tinham um volume cerebral de 15,8 centímetros cúbicos maior.
Soneca de quanto tempo?
Com informações de Sleep Health
Fonte: Olhar Digital
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