Sábado, Novembro 23, 2024
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CEO da empresa do submarino desaparecido ironiza necessidade de segurança: ‘Puro desperdício’, diz ele

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CEO da OceanGate, Stockton Rush, debocha da segurança do submersível desaparecido no Oceano Atlântico durante expedição ao Titanic

Stockton Rush, CEO da OceanGate, empresa responsável pelo submersível que está desaparecido no Oceano Atlântico desde domingo, 18, enquanto realizava uma expedição ao Titanic, fez comentários debochados sobre a necessidade de segurança nessas expedições, classificando-a como um desperdício. Rush, um dos passageiros do submersível Titan, afirmou: “Você sabe, em algum momento, a segurança é apenas puro desperdício. Quero dizer, se você só quer estar seguro, não saia da cama, não entre no seu carro, não faça nada. Em algum momento, você vai correr algum risco, e é realmente uma questão de risco-recompensa”, durante sua participação no programa Unsung Science, conduzido pelo jornalista David Pogue, da CBS, que também participou da expedição ao Titanic no ano passado. Em 2019, Stockton já havia declarado que a indústria de submersíveis era “obscenamente segura” e reclamou que as regulamentações para esse tipo de embarcação de passageiros atrasam a inovação. “É obscenamente seguro, porque eles têm todos esses regulamentos. Mas também não inovou ou cresceu porque eles têm todos esses regulamentos”, afirmou Rush à ‘Smithsonian Magazine’.

A empresa recebeu um alerta em 2018 de um ex-funcionário sobre problemas de “controle de qualidade e segurança” no submersível Titan, de acordo com documentos judiciais obtidos pela imprensa americana e divulgados pela revista ‘The New Republic’. No entanto, a questão foi ignorada e David Lochridge, então diretor de operações marítimas da empresa, foi demitido e processado por supostamente divulgar informações confidenciais sobre o Titan. Lochridge havia informado que os passageiros estavam em perigo à medida que o veículo atingia temperaturas mais profundas devido à pressão sobre a estrutura do Titan. “Os passageiros pagantes não teriam conhecimento e não seriam informados sobre esse projeto experimental, a falta de testes não destrutivos do casco ou que materiais inflamáveis ​​perigosos estavam sendo usados ​​dentro do submersível”, diz um dos documentos do processo. Na época, ele solicitou uma inspeção no submersível, mas enfrentou dificuldades para obter os documentos necessários para realizar o trabalho. Outros funcionários também levantaram preocupações sobre a recusa da empresa em realizar testes críticos e não destrutivos no Titan. Nesta quinta-feira, 22, a operação de busca entrou em uma fase crítica, uma vez que estima-se que o oxigênio reserva, que abastece os passageiros vivos por 96 horas, tenha se esgotado pela manhã. No entanto, as operações de busca ainda estão em andamento, mas até o momento, nada além de ruídos subaquáticos foi localizado, e a origem desses ruídos ainda não foi identificada.

Fonte: Jovem Pan News

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