Uma equipe médica chegou em um navio da Marinha Canadense ao local onde as operações de buscas estão sendo realizadas, embora o prazo final para as reservas de emergência de oxigênio tenha acabado na manhã desta quinta-feira, 22. A chegada acontece em um momento em que a Guarda Costeira dos Estados Unidos informou que destroços foram encontrados perto do Titanic, o que pode indicar que o mistério do desaparecimento do submersível pode estar preste a ser solucionado. Uma câmera hiperbárica, que auxilia mergulhadores a lidar com problemas de pressão da água, também foi enviada para o lugar. Apesar de uma fonte ter dito a ‘BBC’ que os destroços pertencem ao Titan, ainda não há nenhuma confirmação oficial, contudo, uma coletiva de imprensa com a Guarda Costeira está marcada para às 15h (16h em Brasília). “Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”, disse a Guarda Costeira no Twitter. Os destroços foram encontrados na “área de busca de um ROV, um veículo operado de forma remota, perto do Titanic”.
A busca, na qual participam navios, robôs e aviões, entrou em fase crítica nesta quinta-feira, já que as 96 horas de oxigênio de emergência à disposição do submersível Titan, da empresa privada OceanGate Expeditions, teriam se esgotado às 08h08 desta quinta-feira. Apesar disso, as equipes de resgate mantêm as esperanças de encontrar os passageiros com vida. “Continuamos vendo casos particularmente complexos em que a vontade de viver das pessoas também deve ser levada em consideração”, disse o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, ao programa Today da ‘NBC’, pouco antes da nova descoberta. “Portanto, continuamos procurando e prosseguindo com os esforços de resgate”, acrescentou.
O navio Polar Prince, da empresa canadense Horizon Maritime, perdeu todo o contato com o submersível menos de duas horas depois de um mergulho que deveria ter durado cerca de sete horas, para visitar os restos do mítico transatlântico Titanic, que jaz a quase 4.000 metros de profundidade e a 600 quilômetros do continente, em Terranova. A bordo estavam o milionário britânico Hamish Harding, presidente da empresa Action Aviation; o paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente da Engro, e seu filho Suleman – ambos também de nacionalidade britânica; o experiente mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet; e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, a empresa que opera o submersível, e que cobrava 250.000 dólares por turista (cerca de 1,1 milhão de reais na cotação atual).
Fonte: Jovem Pan News
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